icon search
icon search
home icon Home > economia
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

ECONOMIA

Serviços alcançam R$ 5 bi na Paraíba

Apesar da alta de 8,5% no faturamento, PB foi o único Estado no país com retração no número de pessoas ocupadas no setor de serviços.

Publicado em 29/08/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 16:54

Responsável pela maior fatia do Produto Interno Bruto (PIB) da Paraíba, o setor de serviços não financeiros na Paraíba atingiu faturamento de quase R$ 5 bilhões em 2011, alta real de 8,5% sobre o ano anterior, segundo dados da Pesquisa Anual de Serviços (PAS), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas foi o único Estado no país com retração no número de pessoas ocupadas no setor, caindo de 72.321, em 2010, para 71.785 em 2011, queda de 0,74%.

As atividades imobiliárias puxaram a baixa de pessoas empregadas, no comparativo entre os dois anos analisados.

Dos 1.501 postos registrados em 2010, o pessoal ocupado caiu para 1.443 em 2011, recuo de 3,86%. O curioso é que no mesmo período o volume de empresas deste setor teve um avanço de 44,25%, passando de 174 para 251 empreendimentos. O número de empresas do setor, englobando todos os segmentos, cresceu 13,42%, passando de 6.564, em 2010, para 7.445, no ano seguinte.

O analista econômico Rafael Bernardino explicou que uma das razões para este cenário é a mudança no perfil das novas empresas. “Percebemos que a quantidade de novas empresas não absorveu o número de empregados. Quando há redução no ritmo de crescimento, é comum elas (as empresas) demitirem pessoal. Outro fator é que muitas empresas novas são 'tocadas' pelos empreendedores, que contratam menos pessoas. Um advogado, por exemplo, abre sua empresa, mas não contrata pessoal, ele mesmo leva o empreendimento”, apontou.

De acordo com o economista do Instituto de Desenvolvimento Municipal e Estadual da Paraíba (Ideme-PB), Geraldo Lopes, nos últimos anos o Estado vem sofrendo em aspectos específicos, que aliados à crise econômica nacional podem ter contribuído para a diminuição de pessoal ocupado.

"A atividade imobiliária vem apresentando diminuição nos últimos anos. Isso é consequência tanto da conclusão das obras de programas sociais, como 'Minha Casa, Minha Vida', como também das construções privadas, o que pode ter gerado diminuição no pessoal ocupado. Além disso, a Paraíba sofreu problemas com a seca, as produções agrícolas diminuíram e o fluxo de pessoas envolvidas neste processo podem ter desencadeado a retração de empregos”.

No setor de transportes rodoviários, serviços auxiliares aos transportes e correio tiveram também um pequeno recuo (-0,38%) no número de empregados, diminuindo de 12.541 para 12.493 postos. Entretanto, o número de empresas superou em 16,81% aquelas registradas em 2010, passando de 668,803 mil empreendimentos. A categoria “outras atividades de serviços” teve queda de cerca de 55%.

ALIMENTAÇÃO FORA DO LAR CONCENTRA RENDA

Os paraibanos estão gastando mais com alimentação fora do lar. Segundo a Pesquisa Anual de Serviços, do total do faturamento sobre serviços prestados às famílias (cerca de R$ 764 milhões), mais de 85% são voltados para serviços de alimentação fora do lar (quase R$ 652 milhões). O volume representa mais de 13% do total da receita do setor serviços (R$ 4,959 bi). No comparativo com 2010, o crescimento nominal foi de 24,61% (R$ 523 milhões).

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Marcos Mozzini, isso se deve a um conjunto de fatores que contribuem para este cenário. “A ascensão social contribui para que mais pessoas procurem os restaurantes. Além disso, as pessoas hoje estão mais práticas, elas preferem almoçar fora de casa, ficou mais viável do que se deslocar até em casa e preparar a refeição”, disse.

O aumento também foi registrado no faturamento nominal sobre os serviços de informação e comunicação. Em 2010, o setor teve aproximadamente R$ 1,459 bilhão de receita bruta na Paraíba, enquanto em 2011 o montante foi de quase R$ 1,8 bilhão, aumento nominal (sem descontar a inflação) de 23,29%.

Já no ranking nordestino do faturamento nominal, a Paraíba se manteve apenas na 7ª posição.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp