ECONOMIA
Setor atacadista cresce 12,5%
Na Paraíba, o setor atacadista gerou uma receita de R$ 1,8 bilhão, uma alta de 12,5%, bem acima da nacional.
Publicado em 20/06/2012 às 6:00
O ranking anual da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad) manteve a empresa Atacadão Rio do Peixe como a primeira paraibana na lista das maiores do Brasil no setor atacadista, mas com perda da liderança no Nordeste. A empresa ocupa agora a 3ª posição na região e a 18ª no ranking nacional.
O faturamento atingiu R$ 597,4 milhões em 2011, o que representa 17% sobre o ano anterior. No Nordeste, a liderança agora é da Transmecking, do Maranhão, que registrou variação exponencial de 869,4% no ano passado, fechando em R$ 981,4 milhões. O segundo lugar ficou com a piauiense Carvalho Atacado (R$ 674,9 milhões).
Já a segunda empresa paraibana do atacado no ranking nacional em distribuição foi a Nordece, que perdeu oito posições (30ª posição). O faturamento chegou a R$ 445,2 milhões, alta de 6,7%. Aliado a isso, a Paraíba surge como o terceiro estado da região com maior participação na lista, apresentando 24 empresas de atacado entre as 428 maiores do país, atrás apenas do Piauí (52) e da Bahia (38).
Os dados do Ranking Abad/Nielsen 2012 foram publicados na revista Distribuição. No último ano, o setor atacadista distribuidor faturou R$ 164,5 bilhões no país, alta de 2,2% sobre 2011.
Na Paraíba, o setor gerou uma receita de R$ 1,8 bilhão, uma alta de 12,5%, bem acima da nacional. Das 24 empresas, apenas três tiveram variação negativa: Ferro Ferragens (-21,5%); O mestre Materiais de Construção (-3,1%) e GR Distribuidora (-1%). As três que mais cresceram foram: HC Frios (254,1%); Disfrut (77,9%) e Asl Disribuição (41,7%). (Veja o ranking completo da Paraíba no quadro ao lado).
O gerente-executivo da Associação Paraibana de Atacadistas e Distribuidores (Aspad), Severino Ramos, destacou a alta no faturamento constatada em 21 das 24 empresas paraibanas presentes. “A queda no ranking de algumas empresas não altera a dinâmica do setor no Estado, que vive um momento positivo. O que temos notado é uma ascensão gradual, tendo o comércio de alimentos como o principal motor da economia do setor".
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