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ECONOMIA

Setor elétrico vai receber R$ 6,5 bi do governo

A medida será feita por meio de um financiamento bancário da ordem de R$ 3,5 bilhões, além de um empréstimo via BNDES.

Publicado em 23/07/2014 às 12:01 | Atualizado em 07/02/2024 às 11:04


A exemplo do que foi feito em abril, o governo federal pretende viabilizar um novo empréstimo para ajudar as distribuidoras de energia elétrica a cobrir os gastos extras para a compra de eletricidade no mercado de curto prazo. A previsão é que os recursos somem R$ 6,5 bilhões. A confirmação é do diretor-geral da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Romeu Rufino.

A medida será feita por meio de um financiamento bancário da ordem de R$ 3,5 bilhões, além de um empréstimo via BNDES.

Segundo ele, as condições dos novos empréstimos seguem as mesmas da operação firmada no primeiro semestre deste ano, quando as distribuidoras de energia tiveram acesso a um empréstimo bancário de R$ 11,2 bilhões no mês de abril.

Tarifas

Significa que esses novos valores repassados ao setor deverão refletir em aumentos gradativos nas tarifas dos consumidores durante dois anos, a partir de 2015. O diretor considerou que a quantia seja suficiente "a princípio" para cobrir o rombo do setor até o fim do ano.

Cálculos do mercado estimavam esse desfalque no caixa das distribuidoras de energia em R$ 8 bilhões.

Rufino explicou que a definição do aporte a ser ofertado pelo BNDES "vai depender do quanto o pool de bancos avançará na complementação do valor a ser pago" às distribuidoras. Esse valor será repassado ao consumidor a partir do ano que vem.

“Quando o custo real é diferente do estimado, tem mecanismo que vai calculando a diferença entre o que está na tarifa e o real custo. Isso vai para a tarifa. Se a situação conjuntural de regime hidrológico foi desfavorável, mas no ano que vem tivermos regime favorável, certamente o custo da energia será bem menor [do que o previsto atualmente]. Há também a perspectiva de algumas concessões que vencem, resultando em tarifa bem mais barata, mas o resultado final não é possível prever ainda”, completou.

Reajuste de energia

Os primeiros dados da inflação oficial de junho (medidos pela prévia do IPCA, o IPCA-15) mostram que os preços estão, de modo geral, comportados e a tendência de queda dos alimentos tende a se intensificar, mas a trégua do avanço dos preços é passageira e ainda há risco de estouro da meta do governo neste ano (6,5%), segundo analistas. E um dos itens de maior incerteza é a energia elétrica, que pode ser o fiel da balança. A energia já foi o principal impacto de alta no índice prévio de junho e deve avançar ainda mais até o fim do ano, com a previsão de novos reajustes.

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Jornal da Paraíba

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