ECONOMIA
Varejo cresce 12,4% em Campina Grande, segundo CDL
O mês de dezembro foi um dos que mais contribuíram para o índice de dois dígitos.
Publicado em 20/01/2012 às 7:54
O comércio de Campina Grande fechou 2011 mantendo índices consideráveis de crescimento. A média dos 12 meses do ano registrou alta de 12,4% em relação ao ano de 2010, considerado pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) da cidade, como “o ano do comércio”, quando o setor cresceu surpreendentes 14,5%, de acordo com o Índice de Atividade Econômica (Idec-CG).
O mês de dezembro foi um dos que mais contribuíram para o índice de dois dígitos. Foram 21,67% de crescimento em relação a novembro e 14,65% em relação ao mês de dezembro de 2010. O presidente da CDL, Tito Motta, cita que a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e o aumento da quantidade de confraternizações de final de ano impactaram de maneira decisiva no mês passado. A explicação é baseada nos números apresentados pelos setores de Móveis e Eletros e de Alimentação, que cresceram 27,1% e 24,6%, respectivamente, em relação a igual período de 2010.
“Havíamos projetado um crescimento de até 10%, mas nossas expectativas foram superadas, felizmente. Com a decisão do governo federal de continuar a política de redução da taxa de juros, nossa expectativa é que a boa fase continue e que o setor de móveis e eletros continue comandando esse crescimento, devido à redução do IPI”, afirmou Tito Motta.
Ele disse que o segmento de veículos, que foi o único a sofrer retração (-12%), é justificável, tendo em vista que o mês de janeiro não costuma ser favorável para as concessionárias.
Em relação a 2012, ele analisa que o ano começou positivo para o comércio local, pois ao contrário de épocas anteriores, está sendo verificada uma grande movimentação nas lojas da cidade. Ele acredita que no primeiro trimestre de 2012, o setor comercial deverá crescer em torno de 8% e “decolar” a partir de março.
“Em março, Campina Grande recomeça sua dinâmica. No verão, muitas pessoas costumam viajar, as universidades estão sem aulas, mas depois do Carnaval tudo volta à normalidade”, opinou.
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