icon search
icon search
home icon Home > economia
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

ECONOMIA

Varejo paraibano tem maior queda do Nordeste no 1º trimestre

Vendas acumuladas de janeiro a março no comércio da Paraíba têm retração de 4,1%. Em 12 meses o setor acumula crescimento de 1,2%, o mais baixo da região.

Publicado em 15/05/2015 às 6:00 | Atualizado em 09/02/2024 às 17:09

Sem reagir ainda este ano, o comércio varejista paraibano registrou queda de 3,6% no volume de vendas do mês de março deste ano em relação a março de 2014, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado é o pior da região Nordeste e o 3º pior do país, ficando atrás apenas de Goiás (-6,7%)e do Mato Grosso (-8,3%). No primeiro trimestre, a queda acumulada foi a maior dos últimos 11 anos, ficando em -4,1%. Foi o quarto mês consecutivo de retração no comércio varejista do Estado, que nos últimos 12 meses acumula crescimento de 1,2%, o mais baixo da região junto com Pernambuco, que teve o mesmo índice.

Considerando o varejo ampliado – que inclui veículos e motos ou suas partes e peças e material de construção – o resultado é ainda pior, uma queda de 4,4% que deixa a Paraíba com o segundo pior índice do país, abaixo apenas de Goiás (-5%).
Para o consultor do varejo Jairo Pontes, o resultado observado na Paraíba já era esperado. Ele explicou que até pouco tempo atrás o comércio paraibano vinha passando por grande crescimento devido ao maior poder de compra que as classes mais baixas haviam adquirido.

“Eram pessoas carentes de tudo, que antes não tinham acesso a nada, principalmente eletrodomésticos, e essa parcela da população passou a movimentar o comércio”, detalhou.

O problema, segundo Pontes, é que essas pessoas foram ficando endividadas, o desemprego aumentou, o crédito está mais escasso e as taxas de juros mais elevadas. “Essa é uma parcela da população que é muito dependente de crédito”, disse. Nesse cenário, o consultor afirmou que a expectativa é de queda também para os próximos meses. “2015 não deve ser um ano bom para o comércio”.

O presidente da Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas da Paraíba (FCDL-PB), José Lopes Neto, contou que o mês de março “realmente não foi muito animador” para os lojistas paraibanos. Segundo ele, a expectativa para os próximos meses também não é boa. “A gente tem que bolar alguma coisa para continuar sobrevivendo”, comentou.

SEGMENTOS
No país as maiores quedas ocorreram nos segmentos de móveis (-7,9%) e eletrodomésticos (-6,2%) em volume de vendas. Já os maiores crescimentos se concentraram no setor de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, com 10,2%; e outros artigos de uso pessoal e doméstico, com 17,4%.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp