ECONOMIA
Vendas de sorvete crescem na Paraíba
Até março, a previsão das fábricas é de crescimento de até 40% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Publicado em 05/11/2011 às 8:00
O verão ainda nem começou e as vendas de sorvete e picolé já estão impulsionadas na Paraíba. Até março, a previsão das fábricas é de crescimento de até 40% em comparação com o mesmo período do ano anterior, e para conseguir alcançar as metas e conquistar maiores fatias do mercado, empresas investem no lançamento de novos sabores e em preços competitivos.
Desde o mês de outubro, as empresas já começaram a aumentar a produção, chegando a até 70% da capacidade total. Mas é a partir de meados do mês de dezembro e em janeiro, que as saídas são elevadas e a capacidade de produção chega a 100%, com venda praticamente garantida. Juntas, as duas das maiores fábricas do Estado, a Casitus e a Buon Gelatto (ambas instaladas em João Pessoa), chegam a produzir cerca de 150 mil litros de sorvete por mês.
A produção da Casitus, que antes era distribuída somente na Paraíba, agora já começa a expandir para o mercado pernambucano com pontos de venda em Recife e Olinda, além da presença dos carrinhos da marca, em algumas das mais movimentadas praias do Estado, como Itamaracá e Boa Viagem.
Para conseguir conquistar mais consumidores, além de investir em qualidade, a nutricionista da Casitus, Renate Negreiros, revela que novos sabores estão sendo desenvolvidos, dando prioridade às frutas típicas do Nordeste. “Já temos picolés de jaca, goiaba, cajá, limão, graviola, abacaxi e mangaba. Agora, vamos lançar também os sabores de umbu e jabuticaba”, revelou, acrescentando que a marca também já tem outros sabores de comidas tradicionais do Nordeste, como tapioca e canjica.
Já na Buon Gelatto, a aposta para o verão são as misturas de sabores. “Fizemos três lançamentos, sendo que um deles é de um sabor que já existe no mercado, mas nossa marca ainda não tinha, os outros dois são novidades que criamos. Um é o produto à base de abacaxi e limão, que é extremamente refrescante. O outro é o de castanha com chocolate”, detalhou o proprietário da fábrica, Hênio Regis.
O empresário comentou que já no mês de outubro, as vendas começaram a superar as estimativas. “Em outubro, que não é um mês tão forte, conseguimos um crescimento de 22% nas vendas, em relação ao mesmo período do ano passado. Isso nos sugere que este verão será muito bom. A partir de dezembro, esperamos um crescimento na faixa dos 40%”, estimou.
Apostando em preços mais acessíveis que os das marcas que abrangem todo o mercado nacional, os sorvetes paraibanos chegam a praticamente todas as classes sociais. “Aqui em João Pessoa, por exemplo, temos estabelecimentos que vendem nossos produtos tanto em bairros mais populares quanto nos bairros de classe média alta e classe alta e a aceitação é muito boa”, relatou Renate Negreiros.
MARCA PRÓPRIA
A rede de supermercados BeMais investiu em sorvetes de marca do própria. O diretor da rede, Ronaldo Cardoso, disse que os sorvetes são produzidos pela empresa pernambucana Zeccas, e recebem o rótulo com a marca do supermercado.
Parte do valor das vendas é revertida em doações em ação social.
Com preços mais atrativos que as marcas nacionais, Cardoso contou que após um mês do lançamento do sorvete, este já é o mais vendido na rede BeMais. “Aliamos a qualidade da marca pernambucana com a preocupação social. Um percentual das vendas é doado para a Associação Donos do Amanhã, da ala infantil do hospital Napoleão Laureano”, relatou.
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