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EDUCAÇÃO

Milton Ribeiro é exonerado do ministério da Educação por Bolsonaro

Exoneração acontece após divulgação de áudio em que Milton diz que repassa verbas para município sob orientação de pastores. Ele negou as acusações.

Publicado em 28/03/2022 às 17:05


                                        
                                            Milton Ribeiro é exonerado do ministério da Educação por Bolsonaro
Foto: Reprodução

O ministro da Educação foi exonerado do cargo por meio de um decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), e publicado em uma edição extra do Diário Oficial da União (DOU), nesta segunda-feira (28). A exoneração acontece após a divulgação de um áudio em que Milton Ribeiro diz repassa verbas da pasta para municípios indicados por pastores, a pedido do presidente. Após o escândalo, ele negou as acusações.

De forma interina, deve assumir o posto como ministro, o atual secretário-executivo Victor Godoy Veiga.

Na carta com o pedido de exoneração, Ribeiro segue se defendendo e diz que solicitou a demissão para que "não paire nenhuma incerteza sobre a minha (dele) conduta e a do Governo Federal".

Áudio foi gravado em reunião com prefeitos e pastores

O áudio foi gravado durante uma reunião de Milton Ribeiro com prefeitos. Além dos gestores municipais, os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura também participaram do encontro.

>>> Entenda áudio em que ministro diz que Bolsonaro pede repasse de verba a municípios indicados por pastores

"Foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim sobre a questão do Gilmar. Porque a minha prioridade é atender primeiro os municípios que mais precisam e, segundo, atender a todos os que são amigos do pastor Gilmar", disse o ministro da gravação.

Veja a íntegra da carta com pedido de exoneração do ministro

Desde o dia 21 de março minha vida sofreu uma grande transformação. A partir de notícias veiculadas na mídia foram levantadas suspeitas acerca da conduta de pessoas que possuíam proximidade com o Ministro da Educação.

Tenho plena convicção que jamais realizei um único ato de gestão na minha pasta que não fosse pautado pela correção, pela probidade e pelo compromisso com o erário. As suspeitas de que uma pessoa, próxima a mim, poderia estar cometendo atos irregulares devem ser investigadas com profundidade.

Eu mesmo, quando tive conhecimento de denúncia acerca desta pessoa, em agosto de 2021, encaminhei expediente a CGU para que a Controladoria pudesse apurar a situação narrada em duas denúncias recebidas em meu gabinete. Mais recentemente, em _, solicitei a CGU que audite as liberações de recursos de obras do FNDE, para que não haja duvida sobre a lisura dos processos conduzidos bem como da ausência de poder decisório do ministro neste tipo de atividade.

Tenho três pilares que me guiam: Minha honra, minha família e meu país. Além disso tenho todo respeito e gratidão ao Presidente Bolsonaro, que me deu a oportunidade de ser Ministro da Educação do Brasil.

Assim sendo, e levando-se em consideração os aspectos já citados, decidi solicitar ao Presidente Bolsonaro a minha exoneração do cargo, com a finalidade de que não paire nenhuma incerteza sobre a minha conduta e a do Governo Federal, que vem transformando este país por meio do compromisso firme da luta contra a corrupção.

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Jornal da Paraíba

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