EDUCAÇÃO
Encontro entre Maranhão e professores termina sem avanços
Em greve desde 1º de março, professores estaduais se reuniram com o governador José Maranhão. Impasse continua e greve permanece por tempo indeterminado.
Publicado em 26/03/2010 às 15:16
Da Redação
Com informações de Sales Fernandes, da 101 FM
Terminou sem entendimentos a audiência que os líderes da greve dos professores estaduais da Paraíba tiveram nesta sexta-feira (26) com o governador José Maranhão (PMDB). Em greve desde o último dia 1º de março, eles reivindicam a integralização do pagamento do piso nacional da educação, mas o chefe do executivo estadual explica que a Lei de Responsabilidade Fiscal impende um novo aumento salarial para a categoria.
Basicamente, os dois lados divergem em um ponto simples. O Governo diz que já paga o piso, na medida em que a soma dos vencimentos e das gratificações atingem o valor determinado. A categoria, contudo, quer que os vencimentos sejam incorporados ao salário, porque segundo ele o piso tem que ser alcançado apenas com este primeiro.
Diante do impasse a greve continua e reflete também na Assembleia Legislativa da Paraíba. Na audiência desta sexta, dois parlamentares (um de cada bancada) estiveram presentes e situação e oposição analisam de forma diferente o encontro.
O oposicionista Branco Medes (DEM) diz que o entendimento é difícil e não deslumbra uma solução rápida para o problema. “As negociações não surtiram muito efeito. O Governo do Estado se mostrou intransigente com algumas questões e um entendimento não me parece possível num médio prazo”, alfineta.
O situacionista Dr. Verissinho (PMDB), contudo, diz que lamenta o impasse, mas comemora a abertura de um “importante canal de diálogos” Segundo ele, o que importa neste momento é que Governo e grevistas já se dispuseram a conversar para encontrar uma solução viável.
“O início das conversas entre as partes já é um importante começo. O Governo explicou que ainda existem algumas pendências legais sobre o piso e que isto ainda tem que ser decidido, mas podemos perceber a boa vontade do governador em conversar”, contrapôs.
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