Lá Vem o Enem: saiba como o assunto de funções da linguagem cai na prova

Se tem um assunto que vive aparecendo nas provas do Enem, é funções da linguagem. Sim, aquele tema que parece complicado, mas que tá em tudo: nas músicas, nas propagandas e até nas legendas que a gente posta por aí.

A professora Paula Soares explicou tudo: entender as funções da linguagem é essencial pra interpretar textos e reconhecer o que o autor quer dizer. E sim, isso cai com frequência na prova de Linguagens.

Entendendo as funções da linguagem

Para começar, pensa assim: todo texto tem uma intenção. A gente não fala ou escreve só por falar, sempre tem um motivo por trás. E é aí que entram as funções da linguagem, divididas em seis tipos: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética.

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A função emotiva (ou expressiva) é o momento “eu, euzinho, minhas emoções”. Tá no desabafo da carta, na legenda sentimental, no textão. “O foco é no eu, no emissor”, explica Paula.

Já a função apelativa (ou conativa) é o “me escuta aqui!”. É quando o texto tenta te convencer ou te fazer agir, tipo uma propaganda que quer te fazer comprar algo. “Os anúncios publicitários sempre têm esse foco de influenciar o leitor”, diz a professora.

E tem a função referencial, que é a que a gente mais vê em textos jornalísticos (notícias, reportagens, tudo que busca informar de forma clara e direta).

Textos que se explicam, testam e brincam com as palavras

Agora, a função metalinguística é tipo o dicionário: a língua explicando a própria língua. “É o uso do código para explicar o próprio código”, explica Paula.

A função fática aparece quando a ideia é manter o papo rolando. Sabe quando eu pergunto: ‘tá entendendo?’ ou ‘tá me ouvindo? Isso é função fática. É o famoso “tô aqui, me nota!”.

E pra fechar com estilo, vem a função poética, que é pura criatividade. Tá na forma, na escolha das palavras, no duplo sentido, nos slogans e até nos memes. “A função poética valoriza a construção da mensagem, o jogo de palavras e o jeito de escrever”, diz Paula.

Ah, e spoiler: um mesmo texto pode ter várias funções. Um anúncio pode ser apelativo e poético ao mesmo tempo — tipo aquele que te convence e ainda faz um trocadilho que gruda na cabeça.

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