EDUCAÇÃO
Professores pedem reajuste de 12% e 20 mil alunos ficam sem aulas
Rede privada de ensino de Campina Grande exige aumento e deixa cerca de 20 mil alunos sem aula nesta quarta-feira (25).
Publicado em 25/03/2009 às 8:56
Receba Casemiro, do Jornal da Paraíba
Os professores da rede privada de ensino de Campina Grande realizam nesta quarta-feira (25), na sede da Associação Comercial, uma assembleia da categoria para deliberar assuntos referentes à campanha salarial de 2009. Por conta da reunião, cerca de 20 mil alunos das escolas particulares da cidade ficarão sem aula.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino Privado de Campina Grande (Sintenp), professor Geraldo Mota, a reunião deliberativa terá o objetivo de definir as propostas da categoria para a campanha salarial.
Entre as reivindicações que serão apresentadas aos professores estão a manutenção das folgas sociais e aumento nas gratificações para docentes que investem na qualificação e possuem especialização, mestrado ou doutorado.
O professor disse ainda que a categoria deverá lutar por um aumento de 12% no piso salarial, acompanhando o reajuste do salário mínimo. “O piso da rede particular de ensino de Campina está muito abaixo da média de outras cidades do Estado, como João Pessoa e Patos, e nós queremos buscar a equiparação”, denunciou Geraldo.
O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Campina Grande (Sinepec), Paulo Loureiro, afirmou que a realização dessa assembleia é um instrumento previsto na convenção coletiva do ano anterior e os pais dos alunos já estavam informados.
Ele explicou que após essa assembleia, a categoria deverá apresentar as propostas ao Sinepec, que convocará uma reunião dos diretores para que eles elaborem uma contraproposta.
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