ESPORTES
Análise: com Dorival Jr., não importa o adversário, todo jogo é no sufoco para a Seleção
Seleção Brasileira se despediu da Copa América com eliminação nos pênaltis para o Uruguai. Com a bola rolando, time ficou com um a mais em campo.
Publicado em 07/07/2024 às 9:45 | Atualizado em 07/07/2024 às 18:52
Quando Dorival Jr. estreou pela Seleção Brasileira, justamente em um amistoso contra uma campeã do mundo, chamou atenção o espírito competitivo do time contra a Inglaterra. Aquela vitória por 1 a 0 foi um teste interessante. O fato é que, sete jogos depois, o Brasil só consegue fazer partida de igual para igual, não importa quem seja o adversário.
+ Copa América 2024: onde assistir, seleções participantes, jogadores e regulamento
Nesse sábado (6), chegou ao fim a Copa América 2024 para a Seleção. A verdade é que jogar nos Estados Unidos só foi favorável para o Brasil há 30 anos. Nos dois últimos torneios continentais, a derrota foi tão frustrante quanto o desempenho do time.
Seleção Brasileira decepciona mais uma vez e está fora da Copa América
São oito partidas de Dorival Jr. como técnico da Seleção Brasileira, e parece que estamos vendo mais do mesmo do que foi com Fernando Diniz e Ramon Menezes, o horror de 2023.
O espírito competitivo dos jogos contra Inglaterra e Espanha seguem, afinal de contas, o Brasil joga equilibrado contra uma potência europeia como também contra a Costa Rica, México e Estados Unidos, eliminados na primeira fase da Copa América.
+ Soberba prevalece, Seleção cai em armadilha da Costa Rica e tropeça na Copa América 2024
+ No melhor jogo de Vini Jr. pela Seleção, Brasil "estreia" na Copa América 2024
+ "Olé" da Colômbia dá o tom na fase da Seleção Brasileira, que pena na Copa América
Contra o Uruguai, pelas quartas de final da Copa América, o Brasil não chegou como favorito, mas encarou um jogo de igual para igual. Mas o ponto que chamou atenção foi mesmo as oportunidades que o time deixou de criar, isso mesmo com um jogador a mais e com o técnico adversário, Marcelo Bielsa, apostando em levar a disputa para os pênaltis.
Antes das cobranças, um filme de terror. Primeiro com Dorival Jr. completamente apático, "fora da rodinha", sem conseguir nem mesmo dar as instruções ao elenco de jogadores que não conseguem vingar com a Amarelinha, mas que atuam em grandes clubes da Europa.
Aí chegaram as penalidades. O horror se repetiu: Éder Militão, jogador de nível questionável, mas que abriu as cobranças, dando início a uma série de corridinhas que levaram o Brasil a mais uma queda em Copa América.
A Celeste, que não foi bem contra o Brasil, segue firme na Copa América e vai enfrentar a Colômbia na semifinal. Quanto ao selecionado brasileiro, a tendência é que mais jogos equilibrados venham, seja na Eliminatória para a Copa do Mundo como também contra qualquer adversário no planeta.
Leia mais notícias do esporte paraibano no Jornal da Paraíba
Comentários