Com Hulk, seleção vai para cima da Azzurra

A Seleção brasileira enfrentará a Itália nesta quinta-feira, às 16h30 (de Brasília), no Estádio Municipal de Genebra, em Genebra, na Suíça, em mais um amistoso para o técnico Luiz Felipe Scolari analisar a melhor formação para a Copa das Confederações e, principalmente, para a Copa do Mundo de 2014, ambas as competições em território brasileiro.

Felipão assumiu o comando do time canarinho no fim do ano passado, em substituição ao demitido Mano Menezes, e só conseguiu dirigir a equipe no amistoso contra a Inglaterra, em fevereiro, quando os britânicos ganharam por 2 a 1.

O amistoso desta quinta-feira pode ser considerado um teste muito importante. As duas equipes, por exemplo, estarão frente a frente no dia 22 de junho, em Salvador, pela fase de grupos da Copa das Confederações. Além disso, a Itália é a quinta colocada no Ranking da Fifa, onde o Brasil aparece em 18º lugar. Os italianos lideram o Grupo B das Eliminatórias europeias para a Copa do Mundo, com dez pontos, e não deverão encontrar problemas para se classificar.

"Não há dúvidas de que teremos um grande teste pela frente. A Itália é uma seleção forte na marcação e rápida no contra-ataque. Teremos muito trabalho e isso é importante. Enfrentar grandes seleções neste momento nos ajuda a melhorar a equipe", analisou Felipão.

A vontade do treinador de arrumar a melhor escalação e montar um grande time para os torneios que estão por vir é compartilhada pelos atletas que deverão estar na Copa do Mundo. O lateral direito Daniel Alves, que vem se firmando na posição, entende que a preocupação neste momento tem que ser evoluir.

Para este amistoso Felipão perdeu três convocados. Os volantes Paulinho, do Corinthians, e Ramires, do Chelsea, além do meia Lucas, do Paris Saint-Germain, ficam de fora por causa de lesão.

O treinador mais uma vez aposta no goleiro Julio Cesar. Já os escolhidos para a contenção do meio-campo foram Fernando, do Grêmio, e Hernanes, da italiana Lazio. No ataque, o Brasil atuará com Neymar e Hulk mais abertos. A ideia é que os dois se movimentem bastante, como ocorria quando o comandante da Seleção era Mano Menezes. O artilheiro Fred é a aposta de Felipão como homem de referência no setor ofensivo.

Pelo lado da Itália, o técnico Cesare Prandelli entende que sua equipe vem ganhando força ao longo dos jogos e por isso vê o teste com o Brasil como importante.

O treinador manteve a estratégia de mexer o menos possível. A escalação se parece muito com a que empatou por 1 a 1 com a Holanda em amistoso disputado no mês passado. A base é a Juventus e o maestro é o veterano meia Andrea Pirlo.