ESPORTES
Maradona morre aos 60 anos na Argentina
Um dos maiores nomes da história do futebol, ele sofreu parada cardiorrespiratória
Publicado em 25/11/2020 às 14:32 | Atualizado em 25/11/2020 às 16:46
O mundo está de luto. Diego Armando Maradona, um dos maiores jogadores da história do futebol, morreu nesta quarta-feira (25) aos 60 anos. O craque argentino sofreu uma parada cardiorrespiratória em sua casa na cidade de Tigre. A informação foi confirmada por seu advogado.
O "pibe de ouro" sofreu uma delicada cirurgia no cérebro no começo do mês e recebeu alta oito dias depois, após drenar uma pequena hemorragia no cérebro. O médico Leopoldo Luque afirmou na ocasião que a cirurgia era considerada simples, mas havia preocupação pela condição de saúde do ex-jogador.
>> Maradona é daqueles caras que a gente ama mesmo sem gostar de futebol
Campeão mundial na Copa de 1986, quando ficou eternizado pelos dois gols que marcou contra a seleção da Inglaterra nas quartas de final, Maradona era reverenciado e tratado como Deus na Argentina. Seu gol de mão contra a Inglaterra ficou mundialmente conhecido pela "mão de Deus". O outro tento, em que Maradona driblou metade do time (inclusive o goleiro), foi eleito pela Fifa em 2002 como o mais bonito da história das Copas do Mundo.
Maradona também jogou as Copas de 1982, 1990 e 1994. Em 1990, ele e Caniggia fizeram a jogada que eliminou a seleção brasileira nas oitavas de final. Em 1994, foi pego no exame de antidoping e cortado da seleção argentina. Maradona conviveu com as drogas durante toda a sua vida.
Diego Armando Maradona nasceu em 30 de outubro de 1960 em Lanús, na província de Buenos Aires, e era técnico do Gimnasia y Esgrima, um pequeno time argentino.
Ele cresceu em Villa Fiorito, um bairro muito pobre da periferia de Buenos Aires e começou a sua carreira no Argentinos Juniors, clube em que foi revelado com apenas 15 anos.
"El pibe" atuou entre 1976 e 1981 no Argentinos Juniors, fez 116 gols em 166 partidas e se transferiu em 1982 para o Boca Juniors, onde ficou apenas uma temporada.
Ele logo foi para o Barcelona, onde atuou entre 1982 e 1984, na transferência mais cara do futebol até então: US$ 8 milhões (US$ 21,5 milhões em valores corrigidos pela inflação).
De lá foi para o Napoli, na Itália, onde jogou ao lado do brasileiro Careca e ganhou uma Copa da Uefa, dois Campeonatos Italianos, uma Copa e uma Supercopa da Itália.
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