Paraíba registra 4º maior índice de gravidez na adolescência, diz IBGE

O índice paraibano de gravidez na adolescência ficou em 12,3%, abaixo apenas dos índices constatados em Alagoas, Maranhão e Acre.

A Paraíba ficou com o 4º percentual mais alto do Brasil de meninas que engravidaram na adolescência. O dado é da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (10), e faz referência ao ano de 2019.

De acordo com os dados, o índice paraibano de gravidez na adolescência ficou em 12,3%, abaixo apenas dos índices constatados em Alagoas (15,3%), no Maranhão (13,3%) e no Acre (12,8%). Também ficou acima da média brasileira, que é de 7,9%, e da média regional, que é de 10,9%.

Os dados também mostram que a gravidez na adolescência era mais comum entre meninas que estudam em escolas públicas (13,4%) do que em escolas privadas (1,9%).

Cerca de 57,7% dos estudantes que já deram início às atividades sexuais relataram que um dos parceiros usou preservativo. Este é o 3º menor indicador do Nordeste, acima apenas dos verificados em Sergipe (54,4%) e Alagoas (54,8%) e menor que as médias do Brasil (59,1%) e da região (61,2%).

Pelo menos 29,5% dos escolares paraibanos entre 13 e 17 anos já tiveram relação sexual, um indicador abaixo das médias do país (35,4%) e do Nordeste (33,3%).

A proporção era maior entre meninos (35,6%), do que entre meninas (23,6%). As taxas também foram maiores entre os que frequentavam escola pública, de 31,5%, do que entre os que frequentavam a rede de ensino privada, de 19,4%.