A promotora de Justiça Artemise Leal, do Ministério Público da Paraíba (MPPB), ofereceu denúncia por feminicídio e estupro contra Johannes Dudeck, nesta segunda-feira (28). O empresário, de 34 anos, está preso desde o dia 12 de março pela morte da estudante de medicina Mariana Thomaz.
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Mariana Thomaz foi encontrada morta no dia 12 de março, após a polícia receber uma ligação do suspeito Johannes Dudeck, informando que ela estava tendo convulsões. A jovem, de 25 anos, era natural do Ceará e estava na Paraíba para cursar a graduação de medicina. O atestado de óbito apontou que Mariana foi morta por asfixia mecânica por esganadura.
Como o processo está em segredo de justiça, o MP não pode fornecer detalhes sobre o caso, além da confirmação da denúncia.
Já na última quarta-feira (23), Johannes foi indiciado. O relatório final do inquérito indicou os crimes de feminicídio e estupro, de acordo com informações obtidas do laudo tanatoscópico do Instituto de Polícia Científica (IPC). O exame é feito para comprovar a existência de violência sexual.
Segundo o delegado Rodolfo Santa Cruz, o último laudo foi conclusivo em relação a agressão.
O laudo cadavérico divulgado anteriormente indicou que houve relações sexuais de natureza agressiva, mas as investigações esperaram resultados mais detalhados para cravar a presença ou ausência de consenso.
