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POLÍTICA

Acordo cria CPI sobre Cachoeira no Congresso

Presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e o Senado, José Sarney (PMDB-AP), reuniram-se ontem e decidiram apoiar a instalação de CPI mista.

Publicado em 11/04/2012 às 8:00

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que vai investigar a ligação de parlamentares com o empresário Carlos Augusto Soares, o Carlinhos Cachoeira, deve ser instalada no Congresso até o fim desta semana. O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e o Senado, José Sarney (PMDB-AP), reuniram-se ontem e decidiram apoiar a instalação de CPI mista, formada por deputados e senadores.

Maia e Sarney vão consultar líderes partidários para autorizar a liberação do requerimento pedindo a instalação da CPI. "Fechamos o entendimento de que o melhor é uma CPI mista. Tanto da minha parte quanto da parte dele, não há porque ter uma CPI na Câmara e outra no Senado se é possível ter uma mista", afirmou Maia.

O PSDB quer investigar, além de parlamentares envolvidos com Cachoeira, outras autoridades que aparecem no inquérito da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que desmontou esquema de jogos ilegais no país. O PT também quer incluir a relação dos parlamentares com empresas que teriam sido beneficiados pelo empresário.

O presidente da Câmara disse que a CPI tem que investigar o "poder paralelo" criado no país pelo empresário, suspeito de comandar um esquema de jogos ilegais no país. "Foi constituído um Estado paralelo que precisa ser desmantelado. Se todas as denúncias forem verdadeiras, o caso é muito grave", disse o presidente da Câmara.

No Senado, a criação da CPI tem o apoio de partidos aliados do governo e da oposição. Até agora, as bancadas dos senadores do PT, PSDB, PSOL, PDT, PTB, PR e PSC apoiam a criação da comissão --o que soma 42 senadores. O mínimo necessário para que a CPI seja instalada é de 27 senadores.

Na Câmara, são necessárias 171 assinaturas para a instalação da CPI. O deputado Protógenes Queiroz (PcdoB-SP) já havia iniciado a coleta para uma CPI na Câmara, mas como a comissão será mista, há a necessidade de que todas as assinaturas sejam colhidas novamente nas duas Casas.

Imagem

Jornal da Paraíba

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