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POLÍTICA

Advogada acusa Universal de financiar difamação de Dom Aldo na mídia

Os ataques teriam se acentuado após as críticas do prelado católico à construção do templo da Universal na Epitácio Pessoa, em 2007.

Publicado em 18/05/2016 às 10:44

A advogada e professora Laura Berquó acusa a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) de financiar o ‘espancamento’ de Dom Aldo Pagotto na mídia paraibana em razão das manifestações públicas do arcebispo metropolitano de João Pessoa contra a “mercantilização da fé” realizada pela “empresa religiosa”.

Os ataques teriam se acentuado após as críticas do prelado católico à construção do templo da Universal na Epitácio Pessoa, na Capital, em 2007. A acusação à igreja neopentecostal comandada por Edir Macedo foi publicada nesta terça-feira (17) no blog Epa Hey (epahey2015.blogspot.com.br), que Laura criou para defender “os direitos das mulheres e das minorias”.

Conhecida e reconhecida por sua militância em defesa dos Direitos Humanos, ela já integrou a Comissão de DH da Ordem dos Advogados do Brasil na Paraíba (OAB-PB) e leciona nos cursos de Direito da UFPB e do Centro Universitário de João Pessoa, o Unipê.

A advogada compara o ‘calvário’ de Dom Aldo ao sofrimento por que passou a mãe de santo Gilda de Ogum, de Salvador (BA), falecida em janeiro de 2000 em decorrência de um infarto. “O porquê do infarto? Porque a Igreja Universal, por meio de um jornal, a Folha Universal, usou a imagem de Mãe Gilda chamando-a de charlatã e outros xingamentos preconceituosos”, escreveu Laura em seu blog.

“Mas o que Mãe Gilda (Gildásia dos Santos) tem em comum com o arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Di Cillo Pagotto?”, pergunta a advogada, para ela mesma dar a resposta: “Dom Aldo tem sido vítima de uma campanha difamatória sem precedentes e que tem ganhado fôlego pelo fato do arcebispo desagradar vários segmentos da sociedade”.

Laura Berquó lembra que Dom Aldo tem sido acusado “de explorar sexualmente adolescentes” ou de ‘dar cobertura’ a abusos sexuais praticados contra menores de idade, a exemplo do que ocorreu quando o arcebispo era bispo do Sobral (CE), onde teria protegido um padre que foi parar na cadeia por supostamente ter seduzido ou estuprado uma menina de 13 anos.

“O arcebispo já deu várias mostras de não tolerar em terras paraibanas a prática da pedofilia por parte de religiosos, mas até a própria esquerda que defenderia qualquer criminoso horripilante (...) não absolve o nosso arcebispo. O problema é de ideologia mesmo e por isso Dom Aldo segue espancado pela mídia que de forma irresponsável agride a saúde de um homem já idoso”, avalia.

A blogueira refere-se ainda a uma representação contra Dom Aldo junto à Procuradoria da República na Paraíba, na qual o arcebispo foi denunciado por “intolerância religiosa”. O processo foi arquivado pelo procurador Duciran Farena, para quem a crítica à construção do templo da IURD na Epitácio Pessoa não excedeu os limites “do sagrado direito à liberdade de expressão”.

No final do seu artigo, Laura Berquó revela que a Universal estaria colaborando com a ‘via crucis’ de Dom Aldo porque também funcionaria como pagadora das multas aplicadas pela Justiça contra blogs patrocinados para “difamar” o arcebispo. Os blogueiros processados, completa a advogada, teriam se reunido em julho do ano passado com um deputado estadual e um bispo da Universal em um café de um shopping da cidade para acertar as bases de tal ‘patrocínio’.

O outro lado
A Universal resolveu na tarde desta quarta-feira (18) manifestar-se sobre denúncia segundo a qual pagaria a blogueiros da Paraíba para difamar o arcebispo católico Dom Aldo Pagotto, conforme matéria publicada neste portal. Através de nota (leia na íntegra, a seguir) enviada por seu Departamento de Comunicação Social, a igreja do bispo Edir Macedo anunciou que vai processar judicialmente a advogada e professora Laura Berquó, que publicou tal acusação em seu blog (Epa Hey).

“Senhora editora-chefe,
Com referência à reportagem “Advogada acusa Universal de financiar difamação de Dom Aldo na mídia”, publicada em 18/5/16 nesse “Jornal da Paraíba”, a Igreja Universal do Reino de Deus esclarece que:
1) Diferentemente do que afirma o texto, a Universal não deu causa à morte da Sra. Gildásia dos Santos e Santos, conhecida como Mãe Gilda de Ogum. Embora tal pedido fizesse parte de ação movida por herdeiros dela, foi negado pelo Tribunal da Justiça da Bahia e pelo Superior Tribunal de Justiça, em caráter definitivo.
2) As graves, absurdas e fantasiosas acusações e teorias difundidas pela advogada em seu blog serão objeto de ações cíveis e criminais no Poder Judiciário, que saberá punir exemplarmente tamanha leviandade.
Dessa forma, solicitamos que estes esclarecimentos e correções sejam levados com urgência aos leitores do jornal.
Atenciosamente,
Departamento de Comunicação Social e Relações Institucionais da Igreja Universal do Reino de Deus”.

Atualizada às 18h40

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Jornal da Paraíba

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