POLÍTICA
Aníbal quer investigação no Trauma
Deputado vai pedir que proibição de celular seja investigada; direção nega que o objetivo seja evitar divulgação de irregularidades.
Publicado em 20/05/2014 às 6:00 | Atualizado em 29/01/2024 às 14:39
O deputado Aníbal Marcolino (PEN) informou ontem que vai encaminhar denúncia ao Ministério Público Estadual e ao Conselho Regional de Medicina (CRM), solicitando providências contra a direção do Hospital de Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, que proibiu o uso de aparelhos celulares no local. A proibição foi feita através de uma portaria interna assinada pela Cruz Vermelha do Rio Grande do Sul, que administra o hospital.
“O Trauma não é um presídio que lida com criminosos, onde não é permitido o uso dos aparelhos. Lá é um hospital público que lida com pacientes e que a comunicação via telefone pode ser benéfica em caso emergencial”, ressaltou o parlamentar.
Ele destacou que a ordem é proibir o uso de celulares pela equipe técnica de profissionais da área da saúde, que mantenham contato com pacientes nas dependências do hospital.
O diretor técnico do Trauma, Edvan Benevides, afirmou que a quantidade de bactéria que existe no celular é semelhante a uma cola de sapato. Ele negou que a medida tenha por objetivo impedir que as pessoas divulguem as irregularidades já apontadas por órgãos de fiscalização como Tribunal de Contas da União, Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público do Trabalho e Denasus.
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