POLÍTICA
Bolsonaro embarca para Davos em sua 1ª viagem internacional
Fórum Econômico Mundial reúne empresários e lideranças das principais economias do mundo.
Publicado em 20/01/2019 às 0:00 | Atualizado em 21/01/2019 às 12:51
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) embarcou neste domingo (20) na base aérea de Brasília rumo à reunião do Fórum Econômico Mundial, na cidade suíça de Davos. Esta será a primeira viagem internacional após o presidente tomar posse no cargo. O Fórum Econômico Mundial reúne empresários e lideranças das principais economias do mundo.
Bolsonaro partiu em voo da FAB acompanhado dos ministros Paulo Guedes (Economia), Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Sergio Moro (Justiça) e Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência).
O embarque ocorreu por volta de 22h na base aérea de Brasília. Em uma cerimônia simbólica, Bolsonaro passou a Presidência ao vice Antônio Hamilton Mourão (PRTB). Ele se torna presidente em exercício quando a aeronave da FAB deixar o espaço aéreo brasileiro nas próximas horas.
A pauta econômica do governo deverá dominar as falas de Bolsonaro e de sua comitiva em Davos, com foco nas reformas, como a da previdência, e as privatizações.
Na estreia de Bolsonaro no exterior, o governo pretende vender a imagem de que a economia brasileira está se modernizando, com abertura comercial, segurança jurídica para investidores e reformas estruturais.
O presidente deve discursar na terça-feira (22), na sessão plenária do Fórum, a uma plateia de investidores e autoridades de outros países.
Além das reformas econômicas, Bolsonaro deverá defender em sua fala também o combate à corrupção e valores democráticos.
Ao longo do domingo, antes de embarcar, Bolsonaro recebeu ministros e auxiliares para reuniões no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente em Brasília. Pela manhã, ele recebeu os ministros Ernesto Araújo e Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo)
Bolsonaro retorna ao país na madrugada da sexta-feira (25).
Em 28 de janeiro, o presidente deverá se afastar novamente do cargo para ser submetido a uma cirurgia com o objetivo de retirar a bolsa de colostomia que ele utiliza desde que foi ferido no ataque à faca que sofreu durante a campanha eleitoral.
Mourão também deverá substituir Bolsonaro no cargo enquanto ele se recupera da cirurgia.
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