POLÍTICA
Candidatos a reitor da UFPB defendem reformas
Luiz Renato, Lúcia Guerra, Otávio Mendonça e Margareth Diniz querem 'desatar' nós burocráticos.
Publicado em 04/03/2012 às 12:28
Estatuinte já. É o que defendem os quatro candidatos que disputam o cargo de reitor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). A convocação de uma estatuinte tem por objetivo discutir mudanças nos estatutos da instituição. “Há mais de dez anos defendo a realização de uma estatuinte para nossa universidade”, disse o professor Luiz Renato, um dos postulantes.
A professora Lúcia Guerra, candidata apoiada pelo atual reitor Rômulo Polari, alega que o estatuto da UFPB está defasado há anos. “Nós temos muitas amarras burocráticas. Nosso estatuto foi revisto apenas para se adequar à LDB, mas não foi uma revisão profunda como ele merece.”, afirma.
O professor Otávio Mendonça, também candidato, tem em sua carta programa a proposta de uma ampla reforma institucional interna, “com a intenção de desatar os nós burocráticos, que nos prende ao atraso”. Já a professora Margareth Diniz afirma que um de seus primeiros atos como reitora, caso seja eleita, será a convocação da estatuinte.
Veja também as propostas de Otávio Mendonça
As eleições na UFPB estão marcadas para o dia 16 de maio e as inscrições de chapas têm início amanhã. A campanha foi deflagrada antes mesmo de serem definidas as regras eleitorais. Os candidatos têm utilizado as diversas formas de comunicação para divulgar suas propostas. Quem passar pelos arredores da universidade poderá ver cartazes, outdoors e faixas com propaganda dos candidatos. As redes sociais, como Twitter e Facebook, também estão sendo muito usadas.
As regras eleitorais, todavia, proíbem a fixação de cartazes e painéis em muros, portas, grades e outros locais da instituição. Os candidatos poderão utilizar em suas campanhas um painel que será fixado nas entradas principais de cada campus com o mesmo tamanho, sendo proibido no entanto o uso de faixas. A propaganda no rádio e na TV também está liberada.
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