POLÍTICA
Candidatos ao governo comentam números da pesquisa Ibope
Levantamento foi divulgado na segunda (1º) e aponta Cássio Cunha Lima com 47% e Ricardo Coutinho com 33%.
Publicado em 02/09/2014 às 19:39
Os números da pesquisa Ibope para o governo do Estado, divulgada na última segunda-feira pela TV Cabo Branco, repercutiu entre os candidatos ao governo do Estado. Liderando a pesquisa com 47% das intenções de voto, o senador Cássio Cunha Lima demonstrou confiança diante do resultando.
“Os números positivos são sempre bem vindos, mas vamos manter a serenidade, humildade e foco na campanha, felizes por constatarmos que nossa mensagem está sendo bem recebida pelo eleitorado da Paraíba e com um senso de responsabilidade ampliado diante do retrato que se apresenta neste momento na disputa eleitoral”, destacou Cássio.
Sobre o desempenho do governador Ricardo Coutinho, o coordenador de campanha Célio Alves afirmou que não se pauta pelas pesquisas. “Na Paraíba, o histórico, sobretudo do Ibope, é muito ruim. Em 2010, no final de agosto, o instituto publicou pesquisa onde o candidato José Maranhão aparecia com 22% sobre Ricardo Coutinho. E a eleição mostrou outro resultado. O que nos guia e orienta é a manifestação da rua, que tem sido de reconhecimento por tudo que Ricardo Coutinho vem fazendo como governador”, declarou Célio Alves.
Já para o candidato Antônio Radical, que não atingiu 1% das intenções de voto, a pesquisa divulgada na última segunda-feira é um instrumento que reflete o processo desigual das eleições. “Esses números expressam aquilo que vivenciamos no processo eleitoral. Temos o menor tempo no guia eleitoral, somos excluídos dos debates, ou seja, o resultado é reflexo de um processo desigual. Temos uma campanha financiada por trabalhadores, enquanto outros candidatos são financiados por grandes empresários. Não temos uma eleição democrática, ao contrário do que a Justiça prega”, afirma Radical.
Os candidatos Vital do Rêgo (PMDB), que aparece em terceiro lugar com 4% das intenções de voto; Major Fábio (Pros), com 1%; e Tárcio Teixeira (Psol), que teve menos de 1% das intenções de voto, também foram procurados pela reportagem, mas não retornaram as ligações até a publicação desta notícia.
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