POLÍTICA
Cartaxo sai da defensiva e diz que Ricardo monta o palanque do ódio
Prefeito rebateu críticas do governador a respeito das obras nas proximidades da Estação Ciência.
Publicado em 27/05/2016 às 18:15
O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD), tem evitado o confronto direto com o governador Ricardo Coutinho (PSB) e com a pré-candidata socialista à prefeitura de João Pessoa, Cida Ramos. Seus secretários e aliados têm assumido o front. A estratégia é não dar espaço para polarização, para o embate antecipado, focando na gestão. Mas nesta sexta-feira (27), em entrevista a CBN, Cartaxo saiu da defensiva e foi para o ataque.
Rebateu críticas do governador, afirmando que ele monta o palanque do ódio. E disse lamentar a postura de RC. “De maneira equívoca, arrogante e, de certa forma, violenta, ele tenta transformar as iniciativas da prefeitura em uma ação de confronto político” detonou.
“Está muito claro que o governador montou o chamado palanque do ódio. Tentando desqualificar a obras da prefeitura. Primeiro, ele foi prefeito de JP e teve oportunidade e não fez”. Usou a Lagoa para alfinetar. “Ou não teve coragem, ou não teve competência para fazer o parque da Lagoa”, completou.
A fala foi uma reação às críticas que RC fez à demora da prefeitura em concluir a obra de pavimentação do acesso à Estação Cabo Branco. Ricardo usou as redes sociais na última quinta-feira (26) e chegou a dizer que vai mandar o DER fazer o trabalho.
“Cada um faz a sua parte. Eu faço a minha parte e o governador faz a dele”
LC disse que estão sendo investidos R$ 2 milhões na pavimentação das ruas, iluminação, drenagem e construção de calçada no acesso à Estação. A entrega da obra será até o dia 30 de junho. E ironizou: “Se o governador quiser entregar obras em João Pessoa, ele faça sua parte... vai fazer uma visita a Perimetral Sul (obra viária do Estado, no bairro Valentina). A prefeitura entregou a iluminação, mas o estado não fez a sua parte”.
Cartaxo ainda cobrou a conclusão de outras obras, como a duplicação da Avenida Cruz da Armas e o Almeidão. “Não tem cadeira paro o torcedor sentar, o elevador, que estava previsto (...) nem fizeram a parte do estacionamento (...) Muito pouco para o investimento que foi feito lá”.
“Cada um faz a sua parte, eu faço a minha parte e o governador faz a dele. Botar gosto ruim nas obras da prefeitura. Esse não é o melhor caminho (...) esgotou o tema da Lagoa e foram procurar chifre na cabeça de cavalo na obra da prefeitura”, afirmou Cartaxo.
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