Foto: Reprodução/Mais PBO governador João Azevêdo (PSB) afirmou em entrevista à imprensa, na manhã desta quinta-feira (03), que não vai recusar apoio de ninguém, de nenhum partido, mas tem uma "exigência mais rigoroso" na composição da chapa majoritária.

O ponto que inclui (e também exclui), nesse caso, é o compromisso declarado ao projeto da "esquerda": eleger o ex-presidente Lula (PT).

Em outras palavras, exige que os nomes que vão compor a chapa: ele, o vice e o candidato ao Senado sejam harmônicos nesse ponto.

Na chapa majoritária, nós precisamos ter unidade. As pessoas que irão compor terão que ter, logicamente, o compromisso de ir junto conosco nesse projeto de reeleição do presidente Lula. Isso eu disse já claramente" (...) Nas três vagas, teremos que ter o projeto único", cravou Azevêdo.

Na disputa pela vaga ao Senado dois nomes lutam pelo o espaço, Aguinaldo Ribeiro (PP) e Efraim Filho (União Brasil) - em ordem alfabética.

Aguinaldo já foi até ministro de governo petista e não faz muito tempo levou Azevêdo para uma reunião com Gleisi Hoffmann, presidente da legenda. Não teria dificuldade em fazer um "L" com as mãos num palanque eleitoral e na foto.

Efraim, no entanto, sempre foi oposição ao governos petistas, em Brasília, apesar de sempre estar com governos de esquerda na Paraíba, desde 2010, com Ricardo Coutinho (PT).

No fim das contas, pelas palavras de João, Efraim teria que declarar apoio a Lula para "ficar" na chapa. Basta saber se o deputado federal, que há mais de um ano acumula apoios para vencer a "disputa" interna, vai topar, caso seja o escolhido.

A preço de hoje, a exigência inclui mais Aguinaldo e exclui mais Efraim. Mas, muitos evitam apostar.

Vamos esperar.