CONVERSA POLÍTICA
Advogado flagrado agredindo mulher em João Pessoa está com OAB suspensa
Publicado em 05/10/2023 às 10:54
A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Paraíba (OAB-PB) abriu procedimento no Tribunal de Ética e Disciplina contra o dvogado José César Cavalcanti Neto. Ele foi flagrado por câmeras de segurança de um condomínio no bairro do Bessa, em João Pessoa, agredindo fisicamente uma mulher.
Em nota, a OAB-PB informou que foi acionado pela Rede Sororidade da OAB-PB.
O presidente da Ordem, Harrison Targino, disse que o advogado já está com a OAB suspensa em face de condutas consideradas incompatíveis com o desempenho ético na profissão.
“Este novo processo pode redundar, eventualmente, em até exclusão dos quadros da Advocacia e da OAB, após o devido processo legal”, afirmou Targino.
Entenda o caso
As imagens da câmera de segurança em um elevador flagraram um caso de violência contra mulher em um condomínio no bairro Bessa, em João Pessoa, na última quinta-feira (28), praticado pelo advogado. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. De acordo com a delegada Cláudia Germana, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) Norte, o próprio condomínio denunciou a agressão e apresentou as imagens na terça-feira (3).
O síndico do condomínio foi ouvido nesta quarta-feira (4) e em depoimento informou que o casal não está mais no local, pois não eram moradores. Segundo ele, o homem e a mulher são de Brasília e estavam alugando o apartamento por alguns dias.
Como denunciar
Denúncias de estupros, tentativas de feminicídios, feminicídios e outros tipos de violência contra a mulher podem ser feitas por meio de três telefones:
- 197 (Disque Denúncia da Polícia Civil)
- 180 (Central de Atendimento à Mulher)
- 190 (Disque Denúncia da Polícia Militar - em casos de emergência)
Além disso, na Paraíba o aplicativo SOS Mulher PB está disponível para celulares com sistemas operacionais Android e iOS e tem diversos recursos, como a denúncia via telefone pelo 180, por formulário e e-mail.
As informações são enviadas diretamente para o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, que fica encarregado de providenciar as investigações.
*com informações do g1
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