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CONVERSA POLÍTICA

Bolsonaro diz que “não tem como saber o que acontece nos ministérios”, ao comentar compra da Covaxin

Publicado em 28/06/2021 às 16:12 | Atualizado em 30/08/2021 às 18:55

Por LAERTE CERQUEIRA e ANGÉLICA NUNES 


				
					Bolsonaro diz que “não tem como saber o que acontece nos ministérios”, ao comentar compra da Covaxin
Foto: Agência Brasil.

O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta segunda-feira (28), que “não tem como saber o que acontece nos ministérios”, ao comentar com apoiadores o caso da compra da vacina Covaxin. A negociação para a compra do imunizante pelo governo federal se tornou o principal tema da CPI da Covid nos últimos dias.

No depoimento à comissão, o servidor do Ministério da Saúde e ex-chefe do setor de importação da pasta, Luis Ricardo Miranda, disse que identificou suspeitas de irregularidades na compra. Ele e o irmão, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), disseram que alertaram o presidente Jair Bolsonaro, em reunião no dia 20 de março, sobre as suspeitas.

Aos apoiadores, Bolsonaro disse que tem “confiança nos ministros” e não sabe de tudo o que acontece nas pastas.

“Eu recebo todo mundo. Ele que apresentou, eu nem sabia da questão, de como estava a Covaxin, porque são 22 ministérios. Só o ministério do Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), tem mais de 20 mil obras [...] Então, eu não tenho como saber o que acontece nos ministérios. Vou na confiança em cima de ministros e nada fizemos de errado”, disse Bolsonaro.

À CPI, o deputado Luis Miranda disse que Bolsonaro citou o nome do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), quando foi comunicado sobre a suposta irregularidade. Atribuindo a Barros as supostas irregularidades.

Senadores da CPI devem ir ao Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde desta segunda para apresentar uma notícia-crime contra o Bolsonaro omissão de Bolsonaro ao não comunicar uma suspeita de irregularidade. Segundo eles, foi prevaricação.
Suspeitas de irregularidades

Luis Ricardo Miranda, ex-chefe do setor de importação do Ministério da Saúde, disse que se recusou a assinar um documento da compra da Covaxin, porque havia suspeitas de superfaturamento, números de doses menor que o contratado, documento com irregularidades sobre o nome da empresa.

Semana passada, ao tentar explicar, o governo foi para o ataque. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, disse que os irmãos Miranda teriam fraudado as notas fiscais da compra da vacina indiana Covaxin ao apontarem superfaturamento e corrupção nas negociações entre o governo federal e a farmacêutica. Afirmou ainda que eles serão investigados e processados pela denúncia.

Imagem ilustrativa da imagem Bolsonaro diz que “não tem como saber o que acontece nos ministérios”, ao comentar compra da Covaxin

Angélica Nunes Laerte Cerqueira

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