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CONVERSA POLÍTICA

Caso Padre Zé: juiz define data para ouvir Adriano Galdino e Tibério Limeira

O ex-secretário de Saúde, Jhony Bezerra (PSB), pediu para que audiência testemunhal aconteça após as eleições.

Publicado em 01/10/2024 às 14:37 | Atualizado em 01/10/2024 às 14:48


				
					Caso Padre Zé: juiz define data para ouvir Adriano Galdino e Tibério Limeira
Hospital Padre Zé, em João Pessoa. Hospital Padre Zé/Divulgação

O juiz José Guedes Cavalcanti Neto, da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, definiu a data de novos depoimentos de autoridades no Caso Padre Zé, que investiga um suposto desvio milionário de recursos públicos no Hospital Padre Zé, no período em que a entidade foi administrada pelo padre Egídio de Carvalho.

O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, deputado Adriano Galdino (Republicanos) e o secretário de Administração, Tibério Limeira (PSB), serão ouvidos no dia 16 de outubro. A data foi escolhida por eles.

No despacho, protocolado nesta terça-feira (1), o juiz coloca a opção das testemunhas o depoimento ocorrer de forma presencial ou por videoconferência. O de Tibério ocorrerá às 9h e de Galdino às 10h.

O ex-secretário de Saúde, Jhony Bezerra (PSB), atual candidato a prefeito de Campina Grande, informou o desejo de ser ouvido apenas após o segundo turno das eleições. O juiz decidiu aguardar para decidir sobre a nova data da sua audiência.

Eles são algumas das testemunhas escolhidas pela defesa de Egídio de Carvalho no processo em que ele responde por crimes contra a fé pública, falsidade ideológica e peculato.

Na lista constam outras autoridades e lideranças religiosas como o governador do estado, João Azevêdo (PSB); o arcebispo da Paraíba, Dom Delson, além da secretária de Desenvolvimento Humano, Pollyana Dutra.

Caso Padre Zé

De acordo com a investigação conduzida pelo Gaeco do Ministério Público da Paraíba (MPPB), Padre Egídio de Carvalho é suspeito de liderar uma organização criminosa que teria desviado recursos do Hospital Padre Zé, em João Pessoa.

Os valores desviados da entidade filantrópica, segundo o Gaeco após a primeira fase da Operação Indignos, chegam a R$ 140 milhões. O dinheiro teria sido usado para a compra de imóveis de luxo, veículos, presentes e bens para terceiros, além de reformas de imóveis e aquisições de itens considerados luxuosos, como obras de arte, eletrodomésticos e vinhos.

Além do padre, as ex-diretoras do Hospital Padre Zé, Jannyne Dantas Miranda e Silva e Amanda Duarte da Silva Dantas (ex-tesoureira), são investigadas por suspeita de envolvimento em esquema de desvio de recursos e fraudes na gestão do hospital, em João Pessoa.

Padre Egídio está em prisão domiciliar desde abril deste ano, mas é alvo de um pedido do Gaeco para que ele retorne à prisão. Segundo o MP, o religioso tem descumprido as regras da prisão domiciliar, condição cedida a ele pela Justiça desde abril deste ano.

Hospital Padre Zé, em João Pessoa

Angélica Nunes Laerte Cerqueira

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