CONVERSA POLÍTICA
Caso Padre Zé: Gaeco cumpre mandados de busca em empresas que prestavam serviço ao hospital
Publicado em 14/12/2023 às 8:11 | Atualizado em 14/12/2023 às 8:33
A força-tarefa, comandada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado – GAECO do Ministério Público do Estado da Paraíba, cumpre, na manhã desta quinta-feira (14), mandados de busca nos bairros do Bessa, Brisa Mar, em João Pessoa, e em Patos, em mais uma fase da Operação Indignus.
São 10 mandados judiciais de busca e apreensão, em endereços de 6 investigados e 4 empresas, sendo 3 (três) na cidade de João Pessoa-PB e 7 (sete) na cidade de Patos-PB.
Os mandados dessa terceira fase foram autorizados pelo Juízo de Direito da 4ª Vara Criminal da Capital.
Essas empresas prestavam serviço ao hospital filantrópico, principalmente no 'braço' social da unidade. Uma delas fornecia alimentos para o Prato Cheio, programa de segurança alimentar do estado que, em algumas localidades, era gerenciado pela instituição.
Segundo o Gaeco, esta fase é focada na investigação de crimes relacionados ao pagamento de propina, lavagem de dinheiro, desvio de finalidade e apropriação indébita.
Valores, que segundo os investigadores, foram repassados majoritariamente pelos cofres públicos ao Instituto São José, ao Hospital Padre Zé e à Ação Social Arquidiocesana/ASA.
O trabalho conta com a participação de 30 integrantes do GAECO-PB (incluindo membros e servidores), com 20 integrantes da Polícia Militar e 20 integrantes da Polícia Civil da Paraíba (delegados e policiais civis), formando uma efetivo de aproximadamente 66 agentes públicos. A instituições integram a força-tarefa responsável pelas investigações.
Os desvios no Padre Zé
A Operação Indignus investiga desvios de recursos do hospital Padre Zé, quando era comandado pelo Padre Egídio, alvo da investigação, que está preso. Além dele, outras duas ex-diretoras já foram denunciadas pelo MPPB por participação no suposto esquema.
O dinheiro público de convênios e o privado de doações estava sendo usado, segundo os investigadores, para enriquecimento ilícito.
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