CONVERSA POLÍTICA
Hajjar recusa convite de Bolsonaro para assumir Ministério da Saúde e paraibano Marcelo Queiroga continua na lista de cotados
Publicado em 15/03/2021 às 13:37 | Atualizado em 30/08/2021 às 19:02
Por LAERTE CERQUEIRA
A cardiologista Ludhmila Hajjar recusou o convite de Bolsonaro para assumir Ministério da Saúde. A própria cardiologista compartilhou em suas redes sociais notícias sobre a negativa.
Entre os nomes ainda cotados para o cargo estão o do cardiologista paraibano Marcelo Queiroga e o do deputado federal Luiz Antonio Teixeira Jr. (PP-RJ), o "Doutor Luizinho".
A cardiologista Ludhmila Hajjar entrou a noite de ontem (15) como a mais cotada pra assumir o Ministério da Saúde, mas amanheceu já mais fraca.
No caso da médica, entre as questões que pesaram estava o pensamento se choca totalmente com o do presidente Bolsonaro. Ontem, ela se reuniu com o chefe do executivo, mas o resultado foi "inconclusivo".
Hajjar não defende cloroquina, já declarou-se a favor da importância do isolamento, defende a ciência, é contra tratamento precoce sem prova. Até já criticou a gestão de Bolsonaro diante da pandemia.
Queiroga disse que não houve convite
Ao Conversa Política, ontem à tarde (14), Queiroga disse que que não recebeu nenhum convite do presidente nem teve contato, apesar de dizer que será útil quando o governo precisar e o presidente sabe disso.
O cardiologista integrou a equipe de transição dando apoio técnico na área da saúde. Recentemente, foi chamado para assumir cadeira na diretoria da Agência Nacional de Saúde Suplementar. Ele terá de ser sabatinado na Comissão de Assuntos Sociais do Senado.
Pazuello
Vale ressaltar que o atual ministro, Eduardo Pazuello, negou que vai deixar o comando do ministério. Mas, pelo visto, ninguém acredita.
Aliás, o que muita gente acredita é que não basta mudar o ministro, mas mudar a política negacionista liderada pelo presidente. Por isso, não é uma matemática fácil. Quem é o médico-ministro que vai negar a ciência?
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