CONVERSA POLÍTICA
Ala do Pros de André Amaral consegue liminar para ficar na chapa de Pedro e Efraim
A decisão foi tomada pela desembargadora Maria de Fátima Moraes Bezerra Cavalcanti Maranhão, do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) nesta quinta-feira (18).
Publicado em 19/08/2022 às 9:56 | Atualizado em 19/08/2022 às 18:17
A desembargadora Fátima Maranhão, do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), decidiu, nesta quinta-feira (18), que o Pros fará parte da coligação de Pedro Cunha Lima (PSDB) ao governo e não na coligação de João Azevêdo (PSB), candidato à reeleição. Em briga interna pelo comando da legenda, os dois 'presidentes' registraram atas diferentes, cada uma no arco de aliança dos dois correntes ao Palácio da Redenção.
Além de apoiador de Pedro, a legenda também indicou o empresário André Amaral como 1º suplente de Efraim Filho na disputa ao Senado.
No voto, Fátima Bezerra destaca que a decisão foi tomada, em caráter liminar, devido a necessidade de definição sobre o destino da legenda para fins de sorteio do tempo do horário eleitoral, que será realizado nesta sexta-feira, às 14h, pela Corregedoria Regional Eleitoral.
A ação foi movida pela coligação 'Coragem para Mudar' (Federação PSDB/Cidadania – PDT – União – PMB – PSC – PTB – Pros), encabeçada por Pedro Cunha Lima, contra a coligação Juntos Pela Paraíba (PSB, AGIR, PP, Avante, PMN, PSD, Solidariedade, Podemos, Republicanos, Patriota, Pros), do projeto à reeleição do governador João Azevêdo.
O Pros que é aliado de Pedro é liderado por Adauto Tavares Leite, que perdeu o comando da legenda para Gilvan Raposo de Melo Junior, que ofertou apoio ao governador, e tenta fazer a vale a convenção registrada pelo grupo.
Na decisão favorável ao grupo pró-Pedro, a desembargadora leva em conta despacho recente do ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, determinando, liminarmente, o restabelecimento da Comissão Provisória do PROS na Paraíba presidida por Adauto Tavares Leite.
Comentários