CONVERSA POLÍTICA
PEC contra escala 6x1: deputados federais da Paraíba são cobrados para assinar proposta
A proposta, da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), reduz o limite da quantidade de horas semanais trabalhadas de 44 horas semanais para 36 horas.
Publicado em 11/11/2024 às 16:54 | Atualizado em 12/11/2024 às 8:26
As redes sociais dos deputados federais da Paraíba foram bombardeadas nesta segunda-feira (11) por mensagens de pessoas cobrando que eles assinem a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) para acabar com a jornada de trabalho 6×1.
A proposta, da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), reduz o limite da quantidade de horas semanais trabalhadas de 44 horas semanais para 36 horas sem perda salarial.
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Para a proposta de emenda à Constituição ser apresentada, é necessária a assinatura de um terço dos parlamentares das Casas: 171 dos 513 deputados na Câmara.
O projeto já teria 100 parlamentares apoiando, sendo da bancada da Paraíba, apenas o deputado federal Luiz Couto (PT).
O deputado Cabo Gilberto (PL) foi o único a se manifestar sobre a chamada PEC 6x1. Ele é contra a mudança.
Outros deputados ainda não manifestaram voto e tem sido pressionados nas redes sociais para assinar a proposta.
Pressão nos deputados federai da Paraíba
Um deles é o deputado Hugo Motta (Republicanos), cotado para assumir a presidência da Câmara a partir de 2025.
O coordenador da bancada da Paraíba Murilo Galdino (Republicanos), também não escapou da 'campanha'.
Mesmo do PL, partido que nacionalmente tem se posicionado contra a PEC, o deputado Welligton Roberto também foi provocado a assinar a proposta da deputada do PSOL em uma postagem compartilhada com um aliado político.
Os deputados federais Gervásio Maia (PSB) e Damião Feliciano (União), que são do campo mais progressistas e ainda não assinaram a PEC, também foram pressionados.
PEC 6x1
A PEC reduz o limite da quantidade de horas semanais trabalhadas de 44 horas semanais para 36 horas.
A iniciativa faz parte do movimento “Vida além do trabalho”, que afirma que a jornada 6×1, isto é, 6 dias de trabalho para 1 de descanso, é abusiva e compromete a saúde, o bem-estar e as relações dos funcionários.
Mesmo que consiga as assinaturas necessárias, a PEC precisa de 308 votos em 2 turnos de votação.
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