CONVERSA POLÍTICA
Queiroga vai elaborar protocolo de segurança para a Copa América
Publicado em 02/06/2021 às 6:52 | Atualizado em 22/06/2023 às 14:06
Por LAERTE CERQUEIRA e ANGÉLICA NUNES
Teremos Copa América no Brasil e o ministro paraibano Marcelo Queiroga vai elaborar um protocolo de segurança para a realização do evento. Basta saber se vão seguir. Aliás, esses protocolos não servem de nada quando os cumpridores negam diariamente a realidade. Integrantes do governo, por exemplo, debocham dessas regras. É só "para dizer" que fez. Outras questões: quem pagará pelos testes dos atletas e afins? A maior parte da população não teve acesso. E as vacinas serão tiradas de onde para vacinar os jogadores? Não seria um fura-fila para garantir a competição? Segundo o ministro da Saúde, a elaboração será em parceria com as autoridades sanitárias dos estados onde ocorrerão os jogos. Esperemos. Para o governo federal não há risco de chegada e circulação de novas variantes do novo coronavírus. O torneio só seria mais um entre outros tantos internacionais que já estão acontecendo. No caso dos estaduais, muito é para garantir a sobrevivência de clubes, vale ressaltar. Sob ordens de Bolsonaro, Queiroga afirmou: “seguindo as recomendações de vossa excelência [presidente da República], o Ministério da Saúde elaborará, em parceria com as autoridades sanitárias dos estados onde acontecerão os jogos, um protocolo para promover a segurança dos atletas, comissão técnica e quem acompanha a nossa Copa América”. Confirmação O Brasil foi confirmado hoje (1º) como sede da Copa América. O ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, fez o anúncio e disse que “venceu a coerência”, argumentando que o país já recebe jogos da Copa Libertadores, da Copa Sul Americana, do Campeonato Brasileiro e dos campeonatos estaduais. O Brasil atendeu a um pedido da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) para receber o torneio. A Copa América terá início no dia 13 e vai até 10 de julho. As sedes originais do torneio eram Colômbia e Argentina. Os colombianos desistiram devido à grave crise social. O governo argentino também desistiu do evento por causa da piora da pandemia na Argentina. Com aproximadamente 45 milhões de habitantes, a Argentina registrou mais de 3,6 milhões de casos da doença e 76 mil mortes causadas pelo vírus. Aqui, estaremos em festa quando chegarmos aos 500 mil mortos.
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