CONVERSA POLÍTICA
Lesa Pátria: STF mantém Rodrigo Lima preso e defesa do bolsonarista se posiciona
O paraibano Rodrigo Lima foi um dos alvos da nova fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (17).
Publicado em 17/08/2023 às 18:17 | Atualizado em 02/12/2023 às 12:41
O influenciador bolsonarista e ex-secretário de Comunicação de Bayeux, Rodrigo Lima de Araújo e Silva, teve a prisão mantida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), após passar por audiência de custódia. O paraibano foi um dos alvos da nova fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (17). Até segunda ordem, Rodrigo Lima deverá ficar preso na Superintendência Regional da Polícia Federal da Paraíba.
Rodrigo Lima é acusado de ser um dos organizadores da 'festa da Selma', codinome usado para a organização do atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro, que acabou resultando na depredação da sede dos três poderes federais em Brasília. O bolsonarista chegou a fazer campanha nas redes sociais para arrecadar recursos para ir para a invasão, em Brasília, mas desistiu.
Em sua redes sociais há pelo menos três publicações nas quais ele faz referência a “Selma”. Em uma delas, atribui o ato de vandalismo “aos comunistas”.
Confira publicações sobre ‘Festa da Selma’ feitas por influencer paraibano, preso em João Pessoa
O paraibano também é apontado como um dos líderes de um acampamento em frente ao Grupamento de Engenharia, em João Pessoa, na Avenida Epitácio Pessoa, quando bolsonaristas protestavam e pediam intervenção militar por causa da derrota de Jair Bolsonaro.
Jornalista, publicitário e especialista em comunicação e Marketing, Rodrigo Lima foi candidato a vereador em João Pessoa no ano de 2016 e estava sendo preparado pelos conservadores como opção para o cargo nas eleições do próximo ano. No Instagram, possui várias postagem defendendo Bolsonaro e há fotos com o ex-presidente. “Faça parte do exército de Bolsonaro”, diz uma das publicações.
O advogado de defesa de Rodrigo Lima, Aécio Farias, classificou “a prisão é extremamente desnecessária. Rodrigo não participou dos atos ocorridos no dia 08/01 e era ferrenho crítico. No que diz respeito aos protestos que estão marcado para ocorrerem no dia 07/09, coincidentemente, ontem, em suas redes sociais, ele se posicionou contrário. A defesa requereu a revogação da prisão preventiva e aguarda a decisão de Sua Excelência o ministro Alexandre de Morais”.
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