Deputados falam sobre avaliação de Ricardo e Veneziano

A pesquisa divulgada nesta terça-feira (29) pelo Jornal da Paraíba onde foram avaliadas as administrações do governador Ricardo Coutinho (PSB) e do prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo (PMDB), foi muita comentada na Assembleia Legislativa na sessão desta manhã. As opiniões sobre o levantamento variaram de acordo com a corrente política do deputado.

A pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), em Campina Grande, mostra que a maneira de administrar de Ricardo Coutinho obteve 22% de aprovação, contra 34% que avaliaram como ruim e péssima e 41% que classificaram como regular e 3% não souberam responder. Já 35% dos campinenses avaliam como ótima e boa a maneira de administrar do prefeito Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) contra 23% que acham ruim e péssima. Os que avaliam como regular somam 40% e 2% não souberam ou não quiseram responder.

“Isso aí é a resposta do povo da Paraíba que evem sofrendo, agora torço para que essa situação possa melhorar”, disse a deputada Daniella Ribeiro (PP), que faz oposição ao governo, sobre a avaliação da administração de Ricardo Coutinho. Já sobre os índices de Veneziano, ela disse que o prefeito precisa ouvir as sugestões e atender os anseios da população.

O deputado Adriano Galdino (PSB), que é aliado do governador, disse que a baixa aprovação de Ricardo em Campina “foi por conta das medidas de de contenção de despesas”. Ele porém acrescentou que o governador tem três anos para reverter isso. Avaliando os números do prefeito de Campina Grande, Galdino disse que aprovação foi muito baixa para quem tem quase oito anos de gestão.

Opositor de Ricardo e aliado de Veneziano, o deputado Guilherme Almeida (PSC) fez duas leituras diferentes para cada caso. Com relação ao governador ele disse que é “fruto do abandono do Estado”. E sobre Veneziano disse que apenas que “é o índice de fadiga da segunda gestão e que a população de Campina Grande concorda com a administração do peemedebista”.