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POLÍTICA

Dilma divulga carta em que admite erros e defende plebiscito

Estratégia de Dilma é tentar obter apoio de senadores ainda indecisos. Julgamento começa no dia 25.

Publicado em 16/08/2016 às 16:23

A presidente afastada Dilma Rousseff (PT) aproveitou o primeiro dia campanha eleitoral, nesta terça-feira (16) para divulgar uma mensagem ao Senado Federal e ao Povo Brasileiro. Na carta, lida em uma entrevista coletiva à imprensa no Palácio da Alvorada, a petista admite que cometeu erros na gestão do país e propõe a realização de um plebiscito para consultar o eleitorado sobre uma eventual antecipação das eleições presidenciais de 2018.

Com o processo de impeachment prestes a ser encerrado no Senado, a estratégia de Dilma Rousseff é tentar obter apoio de senadores ainda indecisos. O julgamento de cinco dias terá início em 25 de agosto.

Em um dos trechos, Dilma destaca que seu retorno poderá contribuir decisivamente para o surgimento de uma nova e promissora realidade política. “Minha responsabilidade é grande. Na jornada para me defender do impeachment, me aproximei mais do povo, tive oportunidade de ouvir seu reconhecimento, receber seu carinho. Ouvi críticas duras ao meu governo. Há erros cometidos e medidas políticas que não foram adotadas", diz.

Dilma também prega a necessidade de uma reforma política profunda no país. "Todos sabemos que há um impasse gerado pelo esgotamento do sistema político, seja pelo número excessivo de partidos, pelas práticas políticas questionáveis a exigir profunda transformação nas regras vigentes. Estou convencida da necessidade e darei apoio irrestrito à convocação de plebiscito para consultar a população sobre a realização antecipada de eleições, bem como sobre a reforma política e eleitoral", escreveu.

A carta teria sido escrito nas últimas semanas com as contribuições de alguns dos principais conselheiros políticos da petista, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e os ex-ministros Ricardo Berzoini, Jaques Wagner e José Eduardo Cardozo.

A divulgação da carta dirigida à nação segue a mesma linha adotada por Lula, em 2002, quando ele disputou a Presidência pela quarta vez. Na ocasião, o petista enfrentava resistência do mercado financeiro, que temia uma guinada na política econômica.

No manifesto, Lula se comprometeu a manter as linhas gerais da política econômica que havia sido instituída pelo governo Fernando Henrique Cardoso.

VEJA O PRONUNCIAMENTO:

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Jornal da Paraíba

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