Acirramento faz 'explodir' casos de violência entre candidatos e eleitores na reta final da campanha na Paraíba

Episódios de violência já foram registrados em pelo menos 11 cidades. Em alguns casos, candidatos foram vítimas de atentados

Acirramento faz 'explodir' casos de violência entre candidatos e eleitores na reta final da campanha na Paraíba
Foto: reprodução

A reta final da campanha eleitoral deste ano, em algumas cidades da Paraíba, tem se revelado preocupante. É que o acirramento da disputa tem impulsionado também o surgimento da violência. Os episódios, infelizmente, têm ‘pipocado’ nos últimos dias. Somente no fim de semana, pelo menos dois candidatos foram vítimas de atentados. Outros casos de agressões e perseguições entre eleitores e apoiadores de campanha também ocorreram.
O mais grave aconteceu em Ingá, onde o candidato a prefeito Arimateia Júnior (PROS) teve o carro alvejado a tiros. Em Alhandra, um candidato a vereador também entrou na mira de tiros. Por sorte, apenas o carro foi atingido.
Em Monteiro, no Cariri, uma das coligações denunciou que coordenadores de campanha foram perseguidos por homens na zona rural. O carro em que as vítimas estavam acabou caindo numa ribanceira.
Mas há episódios de hostilidade entre eleitores e militantes de candidaturas também em Conde, Lastro, Baraúna, Santana de Mangueira, Condado, Pedras de Fogo, Prata e Santa Luzia.
Em seis cidades do Estado juízes eleitoral já solicitaram o apoio de tropas federais para o pleito deste ano. Em Fagundes e Alhandra essas solicitações não foram deferidas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB). Os pedidos de Pedras de Fogo, Desterro, Cacimbas e Belém do Brejo do Cruz ainda serão julgados.
Com ou sem o apoio de tropas federais, o fato é que é preciso reforçar a segurança nessas localidades. Afinal de contas, o embate democrático do pleito não pode ser substituído pelo enfrentamento ‘bélico’ entre os concorrentes.