PLENO PODER
Acirramento faz 'explodir' casos de violência entre candidatos e eleitores na reta final da campanha na Paraíba
Episódios de violência já foram registrados em pelo menos 11 cidades. Em alguns casos, candidatos foram vítimas de atentados
Publicado em 09/11/2020 às 11:45 | Atualizado em 30/08/2021 às 20:06
A reta final da campanha eleitoral deste ano, em algumas cidades da Paraíba, tem se revelado preocupante. É que o acirramento da disputa tem impulsionado também o surgimento da violência. Os episódios, infelizmente, têm 'pipocado' nos últimos dias. Somente no fim de semana, pelo menos dois candidatos foram vítimas de atentados. Outros casos de agressões e perseguições entre eleitores e apoiadores de campanha também ocorreram.
O mais grave aconteceu em Ingá, onde o candidato a prefeito Arimateia Júnior (PROS) teve o carro alvejado a tiros. Em Alhandra, um candidato a vereador também entrou na mira de tiros. Por sorte, apenas o carro foi atingido.
Em Monteiro, no Cariri, uma das coligações denunciou que coordenadores de campanha foram perseguidos por homens na zona rural. O carro em que as vítimas estavam acabou caindo numa ribanceira.
Mas há episódios de hostilidade entre eleitores e militantes de candidaturas também em Conde, Lastro, Baraúna, Santana de Mangueira, Condado, Pedras de Fogo, Prata e Santa Luzia.
Em seis cidades do Estado juízes eleitoral já solicitaram o apoio de tropas federais para o pleito deste ano. Em Fagundes e Alhandra essas solicitações não foram deferidas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB). Os pedidos de Pedras de Fogo, Desterro, Cacimbas e Belém do Brejo do Cruz ainda serão julgados.
Com ou sem o apoio de tropas federais, o fato é que é preciso reforçar a segurança nessas localidades. Afinal de contas, o embate democrático do pleito não pode ser substituído pelo enfrentamento 'bélico' entre os concorrentes.
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