icon search
icon search
home icon Home > política
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

POLÍTICA

Em reunião secreta, deputados discutem uso de verba social da AL

Maioria dos 36 deputados estaduais da Paraíba estão reunidos em encontro a portas fechadas para discutir escândalo do uso indevido de verbas sociais pela AL.

Publicado em 12/05/2009 às 14:18

Phelipe Caldas

A maioria dos 36 deputados estaduais paraibanos estão desde o meio dia desta terça-feira (12) em reunião secreta realizada num hotel da orla de João Pessoa, discutindo uma solução para o escândalo do uso irregular das verbas sociais da Assembleia Legislativa da Paraíba, que foi denunciado com exclusividade pelo Jornal da Paraíba no dia 26 de abril.

O presidente da Casa, Arthur Cunha Lima (PSDB), foi um dos primeiros a chegar ao local, mas se negou a dar qualquer declaração à imprensa. Atitude que foi seguida pela maioria dos parlamentares, que passaram pelos repórteres sem falar nada com ninguém.

As poucas exceções ficaram por conta dos deputados estaduais Leonardo Gadelha (PSB) e Carlos Batinga (PSB), que defenderam a suspensão imediata da distribuição de verbas sociais até que novas regras sejam definidas.

Já o petista Jeová Campos foi mais enfático e disse que não quer só a suspensão, mas sim o fim definitivo da distribuição deste tipo de verba, por acreditar que não é papel do poder legislativo conceder benefícios sociais a quem quer que seja.

A matéria em questão, do Jornal da Paraíba, mostra que em 2008 a AL gastou um montante de R$ 11,5 milhões destinados a um programa de assistência social, que foi usado sem critério ao longo do ano. Entre a relação dos beneficiados, que em tese deveriam ser pessoas carentes, estão empresários, políticos, produtoras de eventos e até clubes de futebol. E do valor, a maior parte, ou R$ 7 milhões, foram para os deputados estaduais.

A maioria dos parlamentares disse na época que não sabia que os respectivos gabinetes estavam sendo mantidos por verbas sociais e lembrou que a liberação do dinheiro era de responsabilidade exclusiva da mesa diretora do legislativo paraibano.

Como presidente, Arthur inicialmente se negou a falar sobre o assunto, mas depois emitiu nota dizendo que o problema se resumia a um erro de nomenclatura da AL ao prestar contas junto ao Tribunal de Contas do Estado da Paraíba.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp