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POLÍTICA

Entrevista coletiva de Cássio Cunha Lima tem tom de despedida

Apesar de garantir que vai recorrer no STF e que tem confiança na manutenção do cargo, seu discurso tem o tom de despedida. Na coletiva, um balanço geral foi feito.

Publicado em 21/11/2008 às 15:59

Maurício Melo

O governador Cássio Cunha Lima (PSDB) falou com a imprensa no início da tarde desta sexta-feira (21), no Palácio da Redenção, pela primeira vez após a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de manter a cassação de seu mandato. Apesar de garantir que vai recorrer no Supremo Tribunal Federal (STF) e que tem confiança de que será mantido no cargo, seu discurso tem o tom de despedida. Um balanço geral foi feito com a apresentação de números e estatísticas.

Cássio trouxe planílhas com números comparativos produzidos por seus secretários e assessores que demonstrariam um grande crescimento na Receita e no número de empregos no Estado e uma redução significativa da pobreza e da mortalidade infantil. Todos os dados tomam como referências as informações até 2002 e a partir de 2008. Ele trouxe ainda o dado do crescimento do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que teria sido de 0,583 em 2002, e de 0,718 em 2008.

Segundo os dados apresentados, a Paraíba tinha 13,71% de Receital Líquida Real em 2002, passando para 14,81% em 2003, 14,42%, em 2004, 13,39%, em 2005, 14,08%, em 2006, 10,88% em 2007 e 7,29% já em 2008. Outros números apresentados e comemorados pelo governador, foram os da arrecadação própria que subiram, em milhões, de 1.055, em 2002, para 2.262 em 2008.

Sobre o julgamento no TSE, Cássio afirmou que "preferiu não assistir ao julgamento", mas que tem certeza que ontem foi escrito um "importante capítulo da história do Brasil". Para ele, que se diz vítima de "um dos maiores erros da justiça de todos os tempos, oTSE está fazendo julgamentos diferentes para casos semelhantes. "No caso de Santa Catarina o vice governador pôde se defender, e eles (TSE) garantiram isso. No caso da Paraíba, José Lacerda não teve como se defender", reclamou.

O governador cassado reclamou que foi condenado por algo que não fez. E disse que quem será penalizada é a população da Paraíba. "Eu fui eleito com mais de um milhão de votos, que estão sendo desrespeitados com esta decisão", comentou. Para ele, a justiça não pode se sobrepor à vontade dos eleitores. Cássio ainda se disse confiante com o recurso que seus advogados entrarão no STF. "A constituição não foi respeitada pelo TSE e nós vamos cobrar isto no STF", prometeu.

Promessas de última hora - Cunha Lima deixou dito o que os funcionários do Palácio do Governador já ventilavam pelos corredores antes da coletiva: o pagamento dos salários de novembro e mais o 13º já devem estar nas contas dos servidores neste sábado. "Podem checar, porque amanhã ou segunda-feira vão receber", garantiu. Ele também disse que mais três Planos de Cargos Carreiras e Remuneração serão implementados nos próximos dias. "Serão 31PCCRs criados ou reformados durante meu governo", lembrou.

Mágoas - Cássio mostrou que ainda guarda mágoas do Sistema Correio de Comunicação, que trata como o jornal do PMDB. Ele voltou a culpar o suplente de senador Roberto Cavalcante pelo que chamou de armação do Caso FAC. Segundo ele, a rádio do sistema teria criado uma suposta entrega de cheques, que, com garantias do arcebispo da Paraíba DomAldo Pagoto, nunca existiu.

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Jornal da Paraíba

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