POLÍTICA
Explicações não convencem vereadores
Para o vereador Tavinho Santos, do PTB, a medida não irá penalizar o servidor ocioso, mas a população.
Publicado em 07/03/2012 às 6:30
O vereador Tavinho Santos (PTB) declarou-se insatisfeito com as explicações do superintendente. Para Tavinho, a punição que a Semob está buscando aplicar ao agente “ocioso”, como o superintendente se referiu, atingirá mais a população de João Pessoa que ao servidor da Semob. O vereador Tavinho observou, também, que as multas sem abordagem do agente continuarão ocorrendo, já que o motorista que estiver dirigindo e falando ao celular, ou sem cinto de segurança, por exemplo, não poderá ser abordado. O petebista questionou o uso da arrecadação proveniente das multas e, diante de denúncias recebidas por seu gabinete dando conta de irregularidades na gestão de servidores, também questionou como está sendo feito o enquadramento dos servidores da STTrans.
A vereadora Raíssa Lacerda (PSD) também se manifestou contra a iniciativa do Executivo municipal. “Eu sou totalmente contra essa indústria de multas. Eu fui favorável ao PCCR, mas indústria de multa eu sou totalmente contrária porque é inadmissível”, opinou.
O superintendente da Semob negou a existência de irregularidades no enquadramento de servidores não concursados no órgão. A Comissão de Enquadramento criada conforme prevê o PCCR da Semob ainda não divulgou a relação dos servidores enquadrados. “Ela não concluiu o trabalho, continua fazendo o enquadramento”, explicou Nilton. Ele explicou que o enquadramento consistirá em inserir todos os servidores que trabalhavam na estrutura antiga na nova estrutura.
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