Fátima Bezerra promete transparência no TJPB

A desembargadora Maria de Fátima Bezerra Cavalcanti foi empossada ontem como presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), prometendo fazer uma gestão baseada na eficiência e humanização, “com plena e ampla transparência”. A solenidade foi prestigiada pelo governador Ricardo Coutinho, pelo presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Marcelo, pelo prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, e por vários ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), dentre eles o ministro Francisco Falcão, corregedor do CNJ.

Primeira mulher a presidir o TJPB, Fátima Bezerra elegeu cinco metas objetivando a eficiência na prestação jurisdicional. As metas são: expandir o processo judicial eletrônico, informatizando as unidades judiciárias da região metropolitana e de Campina Grande; alcançar a celeridade processual, com a realização de concursos públicos; otimizar as rotinas administrativas do TJPB com vistas a dar maior dinamismo às ações do Judiciário; dotar todos os juízes com assessores e ampliar e divulgar o trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Conciliação e Mediação.

No tocante à humanização, ela disse que pretende, dentre outras metas, priorizar as áreas sociais de competência do Judiciário, com os setores dedicados à infância e à juventude e as varas de violência doméstica, que serão dotadas de melhores condições de trabalho para melhor atender as partes envolvidas. “O elemento humano será o meu maior foco. Haverei de cobrar dos servidores tudo o que a lei exige, mas dar-lhes-ei tudo que lhes favorece”, destacou a desembargadora Fátima em seu discurso de posse.

No item transparência, ela disse que todas as ações do tribunal serão divulgadas diuturnamente. “Fala-se muito do Judiciário, mas poucos conhecem seu funcionamento, por isso pretendemos iniciar um projeto de aproximação com a comunidade, informando como atuam os diversos órgãos da Justiça. Fátima Bezerra disse ainda ter plena consciência da dificuldade de suceder o desembargador Lincoln na presidência do TJPB. “Vossa Excelência, senhor presidente, deixa como marca de gestão a abertura para o diálogo. Agora chegou a minha hora de lutar, como Vossa Excelência o fez e muitos já o fizeram”, afirmou. Contudo, ela disse estar preparada para superar os desafios que terá pela frente.