POLÍTICA
Fazenda amplia crédito da PB em R$ 929 mi
Além da Paraíba outros 16 estados foram beneficiados.
Publicado em 17/08/2012 às 8:00
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou ontem a ampliação da capacidade de endividamento de 17 Estados, em um total de R$ 42,225 bilhões. A Paraíba está entre as unidades que foram beneficiadas com a ampliação do espaço fiscal. As informações são da Agência Brasil.
Com essa ampliação da capacidade da dívida dos estados, eles poderão contratar novas operações de crédito. De acordo com informações do Ministério da Fazenda, o crédito fiscal da Paraíba aumentou em R$ 929 milhões. A Controladoria Geral do Estado explicou que antes do anúncio de Guido Mantega, o limite estava estabelecido em R$ 1 bilhão por ano. O governador Ricardo Coutinho participou da solenidade em que o ministro fez o anúncio, no Ministério da Fazenda, com governadores e representantes dos estados.
Nesta primeira etapa, foram incluídos na revisão dos valores, além da Paraíba, os estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo. “Outros virão na sequência. Os estados estarão recebendo, talvez, o maior espaço fiscal que jamais foi concedido aos estados brasileiros. Os recursos são para ser usados em investimento”, disse Mantega.
O ministro destacou que a medida foi possível graças à solidez fiscal dessas unidades da Federação e é importante porque dará um impulso aos investimentos, principalmente, em infraestrutura, saneamento ambiental, habitação e mobilidade urbana. Mantega, que lembrou o momento vivido no mundo com a crise internacional, em um “cenário econômico complicado”, destacou também que o Brasil se distingue de vários países porque tem solidez nas contas públicas.
Mantega disse que o governo deve avançar e fazer uma ação contracíclica neste momento em que a economia brasileira, apesar de sólida, também se ressente da crise. E o principal efeito, segundo ele, é a retração dos investimentos por parte da iniciativa privada. “Ou seja, se o ciclo está para baixo, se há uma desaceleração econômica, o Estado deve agir para dar estímulos para que a economia possa acelerar, possa reagir e manter o nível de crescimento.”
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