icon search
icon search
home icon Home > política
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

POLÍTICA

Justiça determina bloqueio de verbas

Além do bloqueio de verbas de publicidade, multas poderão ser aplicadas ao Governador, caso irregularidades em hospital de Patos permaneçam.

Publicado em 28/12/2013 às 6:00 | Atualizado em 17/05/2023 às 12:20

O juiz Cláudio Girão Barreto, da 14ª Vara Federal, determinou a aplicação de multa diária no valor de R$ 5 mil, contra o governo da Paraíba, em caso de descumprimento da liminar que obriga a Secretaria Estadual de Saúde a sanar as irregularidades identificadas pelo Ministério Público Federal (MPF) no Hospital Regional Janduhy Carneiro, em Patos. A decisão prevê também o bloqueio de verbas de publicidade em caso de descumprimento da punição imposta ao Estado.

O magistrado determinou ainda a aplicação de multa pessoal ao governador Ricardo Coutinho, ao secretário de Saúde, Waldson Dias de Souza, e à diretora geral do hospital, Sílvia Ximenes Oliveira, por considerar que os gestores possuem “responsabilidade solidária” no pagamento da punição imposta ao Estado. A decisão foi proferida no último dia 18, em resposta a Ação Civil Pública proposta pelo MPF e pelo Conselho Regional de Medicina (CRM-PB).

A ação foi movida após uma vistoria conjunta realizada pelo MPF e CRM-PB em agosto deste ano. A fiscalização identificou que faltam leitos de UTI e há superlotação no hospital, além do uso indevido da área vermelha para a acomodação de pacientes que deveriam estar na UTI e ausência de leitos de isolamento. “No relatório encaminhado ao Ministério Público Federal listamos 45 irregularidades e estas foram as mais graves”, informou Eurípedes Mendonça, do CRM-PB.

As multas serão aplicadas se o Estado não resolver os problemas identificados no hospital no prazo de 30 dias, a contar da data de notificação da decisão. Neste prazo, a Secretaria Estadual de Saúde terá de apresentar um relatório das medidas adotadas e um cronograma de ações para solução dos problemas que ainda não tiverem sido resolvidos.

O juiz determina ainda que a multa imputada especificamente ao ente público ser deduzida das verbas destinadas à publicidade.

O secretário estadual de Saúde, Waldson de Souza, e a diretora-geral do Hospital Regional de Patos, Sílvia Ximenes, não foram localizados para comentar o caso e não retornaram as ligações. Já o diretor técnico da unidade, Adilson Vieira, informou que há projetos para a ampliação do número de leitos de UTI e do bloco cirúrgico, mas que ainda não há prazo para o início das obras. Os projetos estão na Superintendência de Planejamento e aguardam licitação.

Para tentar contornar o problema dentro do prazo estipulado pela Justiça Federal, o hospital está firmando um convênio com a maternidade de Patos para ampliar a oferta de leitos de UTI.

“Com o convênio vamos conseguir aumentar de seis para 16 leitos de UTI, mas o que a gente precisa é melhorar a parte estrutural, que está defasada, e isso demanda tempo”, explicou Adilson Vieira. O diretor técnico não informou se o hospital vai recorrer da decisão.

Entre as medidas exigidas pela liminar estão ações simples como o fornecimento de roupa hospitalar aos pacientes e a colocação de biombos ou divisórias na área amarela.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp