POLÍTICA
Levy Fidelix defende navios-presídios, aerotrem e fim do 'cassino dos bancos'
Presidenciável diz que Supremo “não é doido para soltar Lula em agosto”.
Publicado em 04/07/2018 às 22:07 | Atualizado em 05/07/2018 às 11:05
O pré-candidato à Presidência da República, Levy Fidelix (PRTB), defendeu nesta quarta-feira (4), em Campina Grande, o aerotrem, navios-presídios e o fim dos “cassino dos bancos”. O presidenciável se reuniu com lideranças do partido, na Rainha da Borborema, e visitou no período da noite Parque do Povo, QG do São João, onde foi recebido pelo prefeito Romero Rodrigues (PSDB). Ele estava acompanhado do presidente estadual da legenda, Fábio Carneiro, o presidente local do PRTB e pré-candidato a deputado, o vereador Sargento Neto, e lideranças.
Aerotrem
Para Levy Fidelix, o aerotrem é uma alternativa concreta para desafogar o trânsito nas principais cidades brasileiras, ligar os municípios e melhorar a mobilidade. Conforme o seu projeto, o veículo, semelhante a um metrô de superfície, será movido por condutores magnéticos. “A malha ferroviária brasileira está reduzidíssima a nove mil quilômetros, em detrimento das rodovias, por isso a greve dos caminhoneiros parou o país. Isso tem que mudar”, frisou.
Navios-presídios
Em relação à violência, o pré-candidato disse que parte do problema se deve ao alto índice de desemprego no país e lamentou que mais de 61 mil homicídios tenham ocorrido no país no ano passado. Para ele, parte do problema se deve ao desemprego. “Um pai de família, sem emprego e dinheiro para sustentar os filhos e a mulher, se desespera e vai roubar”, ressaltou.
Todavia, para os presos de alta periculosidade, ele defende a criação de “navios-presídios” para abrigar os apenados. “Se você não consegue, em terra, nas penitenciárias de segurança máxima, controlar esses bandidos que têm celular, têm armas, vamos botar esse pessoal a 50 quilômetros da costa. Vamos colocar também em ilhas ou na floresta amazônica”, argumentou.
Cassino dos bancos
Outra proposta defendida por Levy Fidelix, em Campina Grande, é a mudança do que chama de modelo de desenvolvimento nacional do atual “bancário-financeiro” para o da produção e da produtividade. “O Brasil é o cassino dos bancos, onde só banqueiros ganham e todo o setor produtivo perde. Se chegarmos à Presidência da República, vamos fechar esse cassino e priorizar o setor produtivo para gerar emprego e renda para os brasileiros”, avisou.
Prisão de Lula
No entendimento de Levi Fidelix, a força-tarefa da Operação Lava Jato fez apurações corretas em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), acarretando em condenações na primeira instância, por meio do juiz federal Sérgio Moro, e na segunda, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região. O recurso foi impetrado no Superior Tribunal de Justiça, mas também não foi acatado.
Para o presidenciável, ficou provado que Lula lesou o erário com empreiteiras, sendo o PT também beneficiário da corrupção da Petrobras. “Eu tenho a impressão que Lula não vai disputar esta eleição. E doido será o Supremo se soltar o Lula, em agosto, que dizem que querem soltar. Ai o povo vai para as ruas de novo”, previu Fidelix.
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