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POLÍTICA

Maranhão é anistiado; comissão julga mais 70 processos na PB

Setenta pessoas que tiveram seus mandatos cassados ou atividades políticas suspensas pelo regime militar nas décadas de 60 e 70 terão pedidos de anistia julgados.

Publicado em 09/07/2009 às 8:42

Da Redação
Com Secom-PB

A Comissão Nacional de Anistia chega a João Pessoa nesta quinta-feira (9) para julgar processos de pessoas que tiveram mandatos cassados ou suas atividades políticas suspensas pelo regime militar no Brasil, nas décadas de 60 e 70.

Uma das pessoas que vai receber a portaria de anistiado político outorgada pelo Ministério da Justiça é o governador José Maranhão (PMDB). A cerimônia acontece no auditório da seccional paraibana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/PB), às 10h30.

Ele teve seu processo protocolado na Comissão Nacional de Anistia no dia 16 de junho de 2004, foi apreciado em 7 de agosto de 2008 e agora encontra-se finalizado, apto para a assinatura e publicação da Portaria.

O então deputado estadual José Maranhão, à época do MDB, foi cassado em 1969. De acordo com o ex-deputado Assis Lemos, cassado no ano de 1964 pela Assembleia Legislativa, Maranhão também foi perseguido pela ditadura militar sobretudo por ser amigo do então presidente da República, João Goulart.

Julgamento de processos

Na lista dos 70 paraibanos que terão seus processos julgados nestas quinta (9) e sexta-feira (10) em João Pessoa pela Comissão Nacional da Anistia constam, dentre outros, os anistiados: Geraldo Magela do Nascimento, Maria Lenita Agra, Ronald de Queiroz Fernandes, Geraldo Medeiros, José Octávio de Arruda Mello, Jório de Lira Machado, Oduvaldo Batista, Francisco Derly Pereira, Langstein Almeida, Martinho Leal Campos e Maria Auxiliadora Rosas, alguns desses já morreram.

Diversos profissionais, intelectuais, professores e sindicalistas também foram atingidos pela política militar. Dentre os paraibanos com direitos políticos cassados, o historiador José Octávio de Arruda Mello cita Celso Furtado, José Joffily, Pedro Gondim, Sílvio Porto, Vital do Rego, Osmar de Aquino, Assis Lemos, Mário Silveira e Luiz Hugo Guimarães.

Os militares contavam com os serviços da Central Intelligence Agency (CIA) e do antigo Serviço Nacional Informação (SNI), hoje Agência Brasileira de Inteligência (ABIN).

Imagem

Jornal da Paraíba

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