Oposição acusa Cartaxo de manobrar com a base para evitar debate

O líder da oposição na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), o vereador Bruno Farias (PPS), acusou a bancada de apoio ao prefeito Luciano Cartaxo (PSD) de tentar mais uma manobra para inviabilizar o debate sobre as denúncias envolvendo as obras do Parque da Lagoa e de possíveis irregularidades nos editais da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope). “O pedido de abertura dessas CPIs é uma cortina de fumaça para proteger o prefeito Luciano Cartaxo a respeito de denúncias sérias, fundadas e embasadas”, criticou Farias.

As críticas do oposicionista miram no pedido de abertura de quatro Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI), sendo duas contra fatos ocorridos ainda na gestão do governador Ricardo Coutinho (PSB) quando era prefeito da capital - caso Desk e de compras irregulares de sotwares. Outras duas contra a gestão do socialista no governo do estado - investigação de morte de jovens negros em João Pessoa e lançamento de esgoto in natura nos mananciais da capital pela Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa).

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Para Bruno Farias, o pedido de abertura das quatro Cpis só revela o pavor que o prefeito tem de ser investigado. “Os temas trazidos pela bancada de situação não fundamentos. Foi meramente uma manobra política”, pontuou.

O líder da base de sustentação, Helton Rene (PCdoB) rebateu as críticas da oposição, destacando que os fatos que aconteceram em João Pessoa, no período em que Ricardo Coutinho governou a cidade, nunca foram devidamente investigado pela Câmara. “Viraram fatos fantasmas”, disse.

Renê também provocou os oposicionistas, que tentam instalar duas Cpis para investigar a Lagoa e Funjope, sem terem conseguido assinaturas suficientes. “Não posso demonizar uma competências que estamos tenado para instalar Cpis. Consigam assinaturas e abram Cpis, faz parte do jogo do parlamento”, resumiu.