POLÍTICA
Oposicionista pede liberação da bancada para votação da permuta
Trócolli Júnior disse que a permuta não é uma questão partidária e que oposição deve ser liberada para votar como bem entender. Ele é o único oposicionista a defender abertamente o projeto.
Publicado em 02/08/2011 às 14:23
Jhonathan Oliveira
O deputado estadual Trócolli Júnior (PMDB) que integra a bancada de oposição, mas ao contrário do bloco defende o projeto de permuta de terrenos de autoria do Governo do Estado, foi mais além nesta terça-feira (2). Em entrevista ao programa Polêmica Paraíba, ele disse que vai pedir que o líder da oposição libere os deputados da bancada para que eles votem da forma que bem entenderem.
Durante a entrevista Trócolli negou que seu posicionamento em favor da troca do terreno da Academia de Polícia por um outro de propriedade privada signifique que ele esteja aderindo ao Governo. De acordo com ele, a defesa é porque o projeto “é bom para João Pessoa e bom para Paraíba”.
Trócolli destacou que o ideal é que o líder da bancada de oposição, deputado André Gadelha (PMDB), libere a bancada para que o voto no projeto seja dado de forma independente. “Essa permuta de terreno não é uma questão partidária. Por isso defendo a liberação da bancada pra que cada um possa ter seu juízo de valor, como eu tenho meu”, completou.
Creci vai enviar laudo ao Ministério Público
Também no Polêmica Paraíba o presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis, Rômulo Soares, revelou que vai encaminhar ainda na tarde desta terça-feira os laudos que foram elaborados pela entidade sobre os valores dos terrenos envolvidos na transação ao Ministério Público Estadual. “O Ministério Público quer apurar melhor os detalhes do projeto e solicitou os laudos de avaliação ao Creci e nós estamos entregando”, afirmou.
O presidente do Creci disse ainda que os laudos também devem ser enviados ao Tribunal de Contas do Estado.
Os laudos do Creci foram elaborados por três corretores e foram divulgados no último dia 12 de julho. De acordo com eles o terreno da Academia de Polícia, em Mangabeira, vale R$ 71 milhões e o de propriedade privada, no Ernesto Geisel, apenas R$ 7 milhões.
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