icon search
icon search
home icon Home > política
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

POLÍTICA

Paraíba tem 208 obras com problemas

Dos convênios com o Ministério do Turismo, 45,4% estão atrasadas, paradas ou não começaram

Publicado em 09/03/2013 às 6:00


Na Paraíba, 45,41% das obras conveniadas com o Ministério do Turismo estão com problemas. Atualmente, a pasta tem em execução R$ 247 milhões para 381 obras voltadas para o desenvolvimento do setor. Dessas, 32 estão atrasadas, 78 ainda não foram iniciadas e 98 estão paralisadas. Na última quinta-feira, o Ministério do Turismo liberou acesso ao Sistema de Acompanhamento dos Contratos de Repasse (Siacor), que permite o monitoramento de quanto foi liberado pela pasta, quanto a empreiteira contratada já recebeu, o percentual executado da obra e se houve ou não prestação de contas.

Entre as obras mais expressivas no Estado para o desenvolvimento do turismo estão a construção do Centro de Convenções de João Pessoa, a revitalização da Feira Central de Campina Grande e a construção de um terminal turístico em Cabedelo. Com o Siacor, é possível observar, por exemplo, que o repasse de mais de R$ 4,8 milhões para a construção do terminal turístico em Cabedelo já está empenhado e depositado na Caixa Econômica Federal. A obra, no entanto, não foi sequer iniciada. O contrato 0244985 foi assinado pelo governo do Estado em 2007, com obras previstas para acontecer em março de 2009.

De acordo com o secretário de Obras do governo do Estado, Ricardo Barbosa, o projeto está atualmente em fase de licitação e as obras devem começar em 60 dias. Ele explicou que o projeto tinha grande complexidade e acredita que, por isso, os governos anteriores não conseguiram executá-lo. “A obra precisava do aval do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphaep) e de vários setores do serviço público, como a Marinha e a Fortaleza de Santa Catarina. Os governos não conseguiram executar - na verdade, não sei nem se eles tentaram. O fato é que os projetos apresentados anteriormente não foram aprovados”, disse.

Ainda de acordo com Ricardo Barbosa, um novo projeto foi apresentado pelo governo do Estado e aprovado pelo Iphaep. “Já licitamos os projetos complementares e a ideia é que as obras iniciem em, no máximo, 60 dias”, garantiu.

Outro exemplo é a obra de revitalização da Feira Central de Campina Grande. De acordo com o Siacor, a obra encontra-se paralisada. O contrato foi assinado em 2008, com previsão de execução para julho de 2012. Dos mais de R$ 18 milhões de repasse do Ministério do Turismo previstos no contrato 0281907, apenas R$ 543 mil foram depositados na conta da CEF. Até agora, a obra só avançou 2,95% do total. Um segundo contrato do Ministério do Turismo com a prefeitura de Campina Grande no valor de R$ 19.358.500,00 foi cancelado. O recurso seria destinado à 2ª etapa da obra de revitalização da Feira Central.

De acordo com o secretário de Obras de Campina Grande, André Agra, a obra está paralisada porque o projeto original de revitalização descaracterizava o mercado e infringia algumas regras de preservação do patrimônio histórico. Agra afirmou, ainda, que o Iphaep barrou a obra no ano passado, quando ainda estava no início. “Já fizemos três reuniões com a Caixa e o processo sairá do estágio de 'paralisado'. Poderíamos perder o recurso a qualquer momento, como aconteceu com o contrato da 2ª etapa. Recebemos um prazo de 120 dias para apresentar um novo projeto, que já está sendo feito pela prefeitura”, disse o secretário. Se a prefeitura não precisar prorrogar o prazo, André Agra acredita que a obra seja retomada no segundo semestre. Ele coloca que existem muitas dificuldades para a execução da obra, como desapropriações, mobilidade urbana e a dificuldade de lidar com mais de 4,7 mil feirantes cadastrados. “O valor total da obra deve chegar a R$ 50 milhões e a prefeitura já está correndo atrás do recurso necessário para complementar”, disse.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp