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POLÍTICA

Paraibanos batem boca na sessão do Impeachment

Lindbergh Farias e Cássio Cunha Lima estão em lados opostos no processo. 

Publicado em 25/08/2016 às 12:52

O início da sessão de julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff foi palco de um bate boca entre o paraibano Lindbergh Farias, senador do Rio de Janeiro pelo PT, e o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), líder do PSDB no Senado. A discussão teve início no momento reservado para questões de ordem sobre o processo, comandado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. Logo em seguida ele suspendeu a sessão.

(Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

Lindbergh Farias criticou o encontro às vésperas do início do julgamento do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), com o presidente interino Michel Temer (PMDB-SP) e afirmou que Renan não poderia ter declarado a possibilidade de uma antecipação do julgamento. Usando um tom mais duro, Farias afirmou que Temer tem pressa "gigantesca” em concluir o processo por “medo das delações” firmadas na Operação Lava Jato. “Neste jantar o presidente Renan tinha falado em terminar o julgamento no dia 30. Temos um julgamento. As testemunhas estão confinadas. Neste momento somos juízes e juízes não podem negociar com as partes”, disse.

Lewandowski tentou amenizar o clima, assegurando que o julgamento tem prazo para começar, mas não tem prazo para terminar. “Desenvolveremos os trabalhos com muita tranquilidade, respeitando o processo legal”, disse. Ainda assim, a atual base governista reagiu.

(foto: Geraldo Magela/ Agência Senado)

O líder tucano, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) lembrou que Renan também visitou a presidente afastada Dilma Rousseff. “Não há o que se estranhar que o chefe de um Poder esteja com o chefe de outro Poder. Renan sequer se manifestou com seu voto nas etapas que antecedem o julgamento”, disse Cunha Lima. Já o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO) reclamou das inúmeras questões de ordem apresentadas com a mesma temática com o objetivo de "procrastinar" a sessão.

"Não vamos permitir sermos acusados de procrastinar e de chicanas. Não é o objetivo atrasar. Achamos importante pedir questões de ordem para mostrar nossos posicionamentos”, rebateu Lindbergh.

Indeferimentos

Conforme já havia adiantado, o ministro Lewndowski indeferiu as questões que já haviam sido respondidas por ele na fase anterior do processo, como a de Vanessa Grazziotin. No mesmo sentido, o magistrado também recusou o pedido da senadora Gleisi Hoffmann que solicitou o arquivamento da denúncia contra Dilma por inépcia na acusação na questão da edição de decretos suplementares.

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Jornal da Paraíba

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