PLENO PODER
Aliados do Governo 'sonham' com Nilvan no 2º turno, mas têm 'pesadelo' com Pedro e Veneziano
Candidatura de Nilvan teria dificuldades para atrair eleitorado lulista, em um eventual 2º turno
Publicado em 30/08/2022 às 19:43
Os números da pesquisa IPEC têm repercutido no universo da política paraibana e movimentado as estratégias dos principais candidatos que disputam o Governo do Estado e o Senado. Na corrida pelo Palácio da Redenção, a sondagem deixou um recado para a base governista e para os opositores: o pleito eleitoral deste ano, muito provavelmente, será definido em duas etapas.
Entre aliados do Governo, a avaliação é de que o cenário é positivo, mas merece atenção.
Muitos, reservadamente, avaliam que o melhor adversário, em um eventual segundo turno, seria o comunicador Nilvan Ferreira, do PL.
E a análise é simples: em um eventual segundo turno Nilvan teria dificuldade para conquistar o eleitor que não é afeito ao bolsonarismo. Hoje, conforme a pesquisa, essa fatia do eleitorado paraibano simpática a Bolsonaro está restrita a algo em torno de 30%, considerando as intenções de voto do presidente e a avaliação de sua gestão pelos paraibanos - conforme dados do IPEC.
Já as candidaturas de Pedro Cunha Lima (PSDB) e Veneziano Vital (MDB) não teriam tanta resistência. No caso do emedebista, principalmente.
Caso consiga chegar ao segundo turno, Veneziano dividiria com João Azevêdo o eleitorado alinhado com o ex-presidente Lula e teria, em tese, o apoio de parte do eleitorado de Pedro.
O tucano, por sua vez, em um eventual segundo turno, poderia agregar votos de parcela dos emedebistas e, principalmente, do eleitorado de Nilvan Ferreira - mais centrado à direita.
A tese tem certa lógica. Fato é que as estratégias e os rumos da campanha, após o IPEC, estão na mesa.
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