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PLENO PODER

Após declarações de Ricardo nas redes sociais, APMP publica nota de repúdio em defesa do GAECO

Publicado em 25/05/2020 às 10:51 | Atualizado em 30/08/2021 às 20:10

Entidade considera que alegação de "perseguição" é equivocada e destaca histórico de atuação do GAECO no combate ao crime

A apresentação na Justiça, na última sexta-feira (22), de mais uma denúncia da Operação Calvário, tendo como alvo o ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB), tem gerado desdobramentos. No dia seguinte ele utilizou as redes sociais para fazer críticas à atuação do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público, e disse que está sendo perseguido pelos investigadores. As declarações receberam hoje o repúdio da Associação Paraibana do Ministério Público (APMP). A entidade defendeu a isenção do GAECO na condução das investigações.

"Manifestações de denunciados nas redes sociais, alegando suposta “perseguição” pessoal, são tecnicamente equivocadas, usuais em ações deste viés, demais disso a persecução penal, ao revés de perseguição pessoal, se faz com apresentação de denúncia arrimada em justa causa, isto é, indícios de autoria e prova da materialidade de condutas delitivas, submetidas ao crivo do poder judiciário", destaca a nota.

Na mais recente denúncia o ex-governador é acusado de, juntamente com outras 7 pessoas, ter envolvimento em irregularidades no Laboratório Farmacêutico Industrial da Paraíba (Lifesa). Ricardo Coutinho é apontado como dono oculto da empresa Troy SP, que se tornou dona de 49% do  Lifesa. O esquema foi denunciado pelo ex-comandante da Cruz Vermelha Brasileira, Daniel Gomes, em colaboração premiada firmada com a Justiça. O caso é um desdobramento da operação Calvário.

Segue abaixo, na íntegra, a nota da APMP:

NOTA DE REPÚDIO

A Associação Paraibana do Ministério Público – APMP – vem repudiar as referências feitas pelo Ex-Governador Ricardo Vieira Coutinho em suas redes sociais, a respeito da atuação funcional e constitucional de membros do Ministério Público integrantes do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado – GAECO.

Desde logo, cabe destacar que as manifestações de todos os membros do Ministério Público, por assento e obrigação constitucional, são devidamente fundamentadas, e sujeitas aos Órgãos de controle institucionais - interno e externo.

Manifestações de denunciados nas redes sociais, alegando suposta “perseguição” pessoal, são tecnicamente equivocadas, usuais em ações deste viés, demais disso a persecução penal, ao revés de perseguição pessoal, se faz com apresentação de denúncia arrimada em justa causa, isto é, indícios de autoria e prova da materialidade de condutas delitivas, submetidas ao crivo do poder judiciário para exercício da dialética, inerente ao sistema acusatório, sendo essa a regra do Estado de Direito.

A história do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado – GAECO – fala por si, pelo enfrentamento isento, técnico e destemido de organizações criminosas com ramificações em nosso Estado, como um soldado da lei e guardião da Constituição, com o objetivo de proteger a Sociedade paraibana e o seu erário.

João Pessoa, em 25 de maio de 2020.

Márcio Gondim do Nascimento

Pres. APMP

Imagem ilustrativa da imagem Após declarações de Ricardo nas redes sociais, APMP publica nota de repúdio em defesa do GAECO

João Paulo Medeiros

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